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Natal faz esquecer a crise!
José Carlos Costa e Anabela Carvalho · quinta, 27 de dezembro de 2012 · Mais uma época natalícia a chegar e mais do que nunca, as dificuldades das pessoas são evidentes. Quisemos saber como será este Natal na Covilhã, tendo em conta que a pior crise dos últimos 30 anos bateu à porta dos portugueses. Os nossos compatriotas preparam-se para esta época natalícia com algum optimismo e muita determinação. |
A época natalícia é assinalada de forma diferente em vários setores |
21969 visitas Com origem na celebração do nascimento de Jesus Cristo, o Natal ganhou no último século, contornos capitalistas. A exorbitante compra de prendas de Natal coloca em segundo plano o principal motivo para celebração desta época festiva. Contudo, a atual conjuntura impossibilita que o Natal do “consumo” se materialize como até aqui. A crise afeta cada sector de modo diferente. As instituições sociais e religiosas lutam pelo sorriso das pessoas mais carenciadas, as pessoas sustentam-se num Natal mais sentimental em detrimento da abundância de prendas, e o comércio é o mais prejudicado, fruto da redução em massa das vendas, comparando com anos anteriores. Na Beira Baixa as pessoas celebram o Natal com as suas próprias tradições. A que mais se realça é o Madeiro de Natal, e ainda a jeropiga, que é uma das bebidas presentes na refeição das famílias na Covilhã. Tudo o resto, coincide com as tradições Portuguesas, como comer o tradicional bacalhau e o bolo-rei. O Natal é assinalado em muitos locais, nomeadamente estabelecimentos de ensino. Nesse sentido, a escola Quinta das Palmeiras foi o cenário escolhido para saber como é comemorado o Natal nas escolas da Covilhã: como se encara o Natal em tempos de crise, e como esta afeta a quadra festiva tanto nas escolas como na vida dos jovens. Para isso fomos recolher a opinião do Diretor da escola, professores, funcionários e alunos. Outro dos locais onde a quadra não passou despercebida foi na Casa do Menino Jesus. Esta instituição de apoio às crianças tem na quadra natalícia uma festa diferente. A esta junta-se também o Colégio das Doroteias e o Lar de São José. Mas um dos pontos com mais evidência nesta quadra é o comércio. Quer as grandes superfícies, quer o comércio tradicional apresentam fortes dificuldades nesta época. |