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A Assembleia Municipal da Covilhã aprovou o orçamento para 2007

Orçamento para 2007 aprovado

A última reunião da Assembleia Municipal da Covilhã teve como objectivo principal a votação do Orçamento da câmara municipal para o ano de 2007. Pelo meio, a discussão passou pela Carta Educativa, o Plano Pormenor das Penhas da Saúde e os empréstimos bancários.

> Eduardo Alves

A última reunião deste organismo no ano de 2006 começou com um minuto de silêncio em memória do engenheiro José dos Santos Taborda. Na passada sexta-feira, 5 de Dezembro, os elementos da Assembleia Municipal da Covilhã reuniram para votar o Orçamento, Grandes Opções do Plano e Plano Plurianual de Investimentos da Câmara Municipal da Covilhã para 2007. A autarquia serrana apresentou um orçamento de 86 milhões de euros, valor que traduz “o período de contenção de despesas”, explica Carlos Pinto, presidente da edilidade.
O social-democrata apresentou uma projecção das contas do município que prevê “o equilíbrio financeiro total”. Segundo os números avançados por Pinto, o orçamento de 2007 e os próximos – até 2010 – apontam para “saldos positivos por parte do município”. Pinto garante que entre as receitas e as despesas da autarquia, nos próximos anos, “há um balanço positivo”. Esta “margem de manobra” deve-se, ainda nas palavras do social-democrata, “a uma rigorosa contenção de gastos e a um aproveitamento de fundos”. Isto porque, o dinheiro do Orçamento de Estado entregue à câmara da Covilhã “apenas 30 por cento vai para custos correntes”, o restante “é aplicado em obras”.
Quem não parece ter uma leitura tão clara destes números são os partidos da oposição. O Partido Comunista Português (PCP) foi quem mais se fez notar nas críticas à autarquia. Segundo os representantes da bancada do PCP “este é um orçamento que tem por base a alienação de património”. Para além de mostrar “a desorientação estratégica do município”.
A bancada socialista também pegou “nos 53 por cento de receitas provenientes da alienação de património” para criticar o orçamento proposto pelos sociais-democratas. Segundo os representantes do PS “este é um documento que se refugia na venda de bens públicos”. O documento acabou por ser aprovado com 49 votos favoráveis das bancadas do PSD e CDS/PP, oito abstenções, da bancada do PS e quatro votos contra, das bancadas do PCP e Bloco de Esquerda.
Nesta reunião foi também votada a terceira revisão ao Orçamento e Grandes Opções do Plano da Câmara da Covilhã para o ano de 2006. Uma medida suscitada “por um novo protocolo com o Parkurbis e pela construção de uma estação de águas residuais”, explicou o vereador com o pelouro das Finanças, Luís Barreiros. Esta medida que foi aprovada por 52 votos a favor, seis abstenções e cinco votos contra, mereceu o reparo do deputado comunista Jorge Fael. Segundo o representante do PCP “só este ano tivemos sete alterações e três revisões ao plano apresentado”. Sinais de que “não há um bom planeamento”.


A Assembleia Municipal da Covilhã aprovou o orçamento para 2007
A Assembleia Municipal da Covilhã aprovou o orçamento para 2007


Data de publicação: 2006-12-19 00:05:00
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