João Miguel da Silva Rey é o mais recente presidente da Associação Académica da Universidade da Beira Interior. Aos 35 anos está a terminar o mestrado integrado em Arquitectura. Sempre se confessou um apaixonado por esta área, “mas também sempre disse que apenas viria estudá-la quando tivesse alguma maturidade”. “Está é a minha maneira de estar, o que não quer dizer que outros tenham de a seguir”, sublinha João Rey.
Natural de Viseu, o actual presidente da AAUBI já trabalhou em vários pontos do globo, “sempre na área da arquitectura”. Suiça e Estados Unidos da América são algumas das paragens onde João Rey trabalhou e onde ganhou experiência “sempre na área da Arquitectura”.
A vinda para a Covilhã acabou por ser um acaso, tal como a entrada no Núcleo de Arquitectura e posteriormente na AAUBI. A “cidade neve” não o cativou à primeira vista, “mas também é verdade que depressa comecei a gostar de aqui estar”. “Penso que o primeiro ano é sempre mais difícil para algumas pessoas, os recém chegados têm de adaptar-se, mas depois acabasse por gostar muito”, descreve João Rey. O associativismo já vem de há muito tempo. “Estive vários anos numa associação cultural e recreativa que é a ACERT a qual se tem destacado sobretudo pelo teatro”. João Rey considera mesmo que “essa foi uma grande escola”. “Aqui foi por arrasto, nunca vim para a Covilhã a pensar em associativismo, mas acabei por ser convidado pelos colegas de curso para o núcleo e para a academia e cá estou a tentar dar o meu melhor”, confessa.
Mais que a arquitectura da urbe serrana, o aluno 18133 da UBI, que agora conduz os destinos da “Casa Azul”, destaca a camaradagem e o espírito de amizade que se adquirem no seio da academia covilhanense. “Laços de amizade que vão ficar para o resto da vida, isto porque é um meio mais pequeno”. O único edifício, na Covilhã, que se destaca, na perspectiva de Rey, é o da Faculdade de Ciências da Saúde. “Este é o que se insere mais ou menos dentro daquilo que é o meu estilo de arquitectura”, confessa o estudante.
No futuro, João Rey gostava de fazer investigação “na área da energia solar passiva”. Este é um tema pelo qual “me apaixonei e estou já a desenvolver na minha tese de mestrado”, acrescenta.
“Pretendemos dar uma dimensão nacional a esta academia”
“Trabalhamos para os estudantes da UBI”
“Os meus colegas estão sempre em primeiro”
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