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O direito de
participar
por Vasco Cardoso
A evolução natural
destas estruturas em meios Académicos de média
dimensão como é o caso da Covilhã, será
no sentido de aumentarem cada vez mais a sua influência
e intervenção nas cidades, nos seus ritmos, nos
seus padrões de vida, na sua oferta cultural, na possibilidade
de praticarem desporto e porque não nas suas tradições
e ritos. Hoje, estas cidades já não são
as mesmas, nem sem os seus estudantes, nem tão pouco sem
as associações que os representam. A actual situação
da AAUBI, é disso um exemplo crasso, uma estrutura que
em cerca de dez anos cresceu exponencialmente quer na actividade
que realiza, quer na expressão social que alcança.
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Para trás
é que é o caminho
por Pedro Homero
Até porque o presente
cheira demasiado a ficção para ser realidade e
o futuro parece que já chegou mesmo e eu tenho preguiça
e não estou para aturar todas as geringonças pós-pós-powder-my-nose-modernas,
e é tudo tão rápido, que rodopio, mas quem
disse que eu queria isto tudo, vamos lá acalmar, para
trás é que é o caminho. Para mim, bien sur.
Mais calma. Mais devagar. Um passo de cada vez. Cada dia, um
dia. Não estou para ser engolido no vortex RGB. Quero
regressar ao tempo em que os objectos e o tempo eram mais verdadeiros.
Em que um disco era em vinil e não em cd e por isso não
era reproduzível. Boa Benjamin, agora começas a
fazer sentido na minha cabeça (demorou...).
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Fátima e a beatificação
dos pastorinhos
por José Geraldes
O dia 13 de Maio de 2000 vai
ficar na história do cristianismo em Portugal, como um
marco de referência inevitável. A vinda do Papa
João Paulo II expressamente para a beatificação
dos pastorinhos videntes Jacinta e Francisco é o sinal
máximo de credibilidade para Fátima.
O facto da beatificação aprovada, pelo Vaticano
com base num milagre demonstrado pela ciência médica
já impõe só por si as aparições
da Cova da Iria, sem qualquer margem para ambiguidades. Embora
se trate de aparições privadas, mesmo sem explicitação
como dogma, a aprovação oficial da Igreja e a presença,
primeiro, de Paulo VI a 13 de Maio de 1967, e agora pela terceira
vez de João Paulo II, são elementos que desfazem
todas as dúvidas.
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