“Tem existido alguma colaboração com a UBI”

U@O – Nesta perspectiva como vai ser encarada a colaboração com a UBI, nomeadamente no aproveitamento de recursos humanos e dos estúdios?
H. C. – Houve um projecto em termos de aproveitamento de estúdios que realmente não se concretizou com a universidade. Tem existido alguma colaboração com os cursos de Ciências de Comunicação. Uma das colaboradoras que tivemos até Julho de 2006 foi uma aluna do curso que fez aqui o seu estágio profissional. Aconteceu mesmo prolongar-se o vínculo para mais tempo.
Neste momento, já fizemos um contacto com a Reitoria da UBI para nos disponibilizarmos a continuar a receber alunos de Ciências da Comunicação, ou de outros cursos também, tanto em termos de estágio como em termos de colaboração periódica que possa aqui ser feita.

U@O – No que se refere à informação, a RCC assume-se como uma rádio de proximidade no sentido de privilegiar a informação da região. O que pensa do papel deste jornalismo de proximidade desempenhado pelas rádios nas regiões do interior?
H. C. – Eu penso que a função das rádios locais passa precisamente pela informação de proximidade. Ou é uma informação local e localizada ou então não vale a pena estarmos a falar do que acontece no País e no mundo de forma assídua, o que não quer dizer que por vezes não aconteça, mas este não é o papel fundamental da rádio. É a proximidade e as notícias locais que interessam às pessoas que sintonizam a RCC, caso contrário, sintonizavam uma rádio nacional.
Pretendemos, da melhor forma possível, aproveitar este manancial informativo regional e transformá-lo numa informação actual e acutilante para a própria região. É a proximidade que faz com que as rádios locais tenham a sua razão de existir. Este é fundamentalmente o trabalho da RCC e penso eu, das rádios locais, em termos de informação.

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