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Covilhã à espera do IC6
Ricardo Fernandes · quarta, 11 de janeiro de 2017 · O Programa Nacional para a Coesão territorial coloca de fora a possibilidade de concluir o IC6 num futuro próximo. |
Fonte: Notícias da Covilhã |
21966 visitas Apresentado à comunidade em Dezembro de 2016, o Programa Nacional para a Coesão Territorial (PNCT) apresenta um conjunto de 164 medidas que visam combater as assimetrias do país, nomeadamente, a desertificação do interior. Na sessão de apresentação, o presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira, exigiu ao Governo um esforço que fosse para lá das medidas propostas no documento, reivindicando a conclusão do IC6 e a melhoria das vias já existentes. Mas o autarca ficou sem resposta dos ministros Adjunto e do Desenvolvimento Territorial, Eduardo Cabrita, e do Ambiente, João Matos Fernandes, presentes na sessão que decorreu na Covilhã. Com obras interrompidas desde 2010, o IC6 prevê a ligação entre o distrito de Coimbra e a Covilhã através da encosta sul da Serra da Estrela. “Coimbra é um dos principais polos económicos e financeiros do país e, quando distamos apenas 100 quilómetros em linha reta, é incompreensível que não haja uma ligação rápida e cómoda entre estes dois focos de desenvolvimento da região centro”, realça Hélio Fazendeiro, porta-voz da Câmara Municipal da Covilhã. Para o adjunto de Vítor Pereira, as atuais alternativas ao IC6 prejudicam a qualidade de vida, não apenas dos covilhanenses, mas de toda a região. Assim, para a atual administração camarária este é um dos principais desafios a enfrentar em 2017. De acordo com um esclarecimento enviado por Helena Freitas, responsável pela direção da Unidade de Missão para a Valorização do Interior (UMVI), grupo de trabalho criado pelo Governo para a elaboração do PNCT, “este é um programa aberto e incorporará novas medidas no prazo de seis meses”. Para 2017, o PNCT propõe a elaboração de um relatório que identifique as infraestruturas prioritárias para garantir “dinâmicas de proximidade, segurança ou atividade económica”, explica Helena Freitas, não estando previsto para já nenhuma intervenção no IC6. A este respeito, a responsável pela UMVI recorda que o atual quadro comunitário não apoia a construção de vias rodoviárias. |
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