O impulso que a A23 deu à região centro, fomentando o turismo, as trocas empresariais e melhorando as acessibilidades, são os exemplos que Hélio Fazendeiro usa para ilustrar os benefícios que o IC6 traria à Covilhã em particular e à região centro em geral. Enquanto esta via não é terminada, conclui, as populações ficam limitadas a estradas degradadas ou de traçado tortuoso, a maioria destas por dentro de localidades, como o caso da Estrada Nacional 17.

Ainda em 2014, Vítor Pereira, em sessão de Assembleia Municipal, recordava aos deputados que a região precisava desta ligação "como de pão para a boca”.

Não obstante, Hélio Fazendeiro considera que não se podem descurar outras carências que a Covilhã atualmente apresenta, nomeadamente no que diz respeito às acessibilidades interconcelhias. “Se é verdade que temos autoestradas a mais em algumas zonas, não é menos verdade que temos uma carência de infraestruturas secundárias que liguem os concelhos e as freguesias”, frisou o Adjunto. Assim, Fazendeiro refere este dilema como um dos principais desafios que o município terá de enfrentar em 2017.