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A chave para a “Mobilidade”
Inês Miguel Gonçalves · quarta, 16 de novembro de 2016 · @@y8Xxv O Núcleo de Ciências Farmacêuticas (UBIPharma) organizou uma sessão de divulgação dos programas internacionais pelo segundo ano consecutivo. A “Noite da Mobilidade” contou com os representantes de várias associações que deram a conhecer oportunidades de estágio e projetos de desenvolvimento profissional. |
Participantes assistem à sessão |
21993 visitas O anfiteatro azul da Faculdade de Ciências da Saúde foi o local escolhido para a Noite da Mobilidade. O evento teve como objetivo esclarecer os alunos de Ciências Farmacêuticas sobre os temas abordados pelas organizações internacionais dos estudantes, bem como dar a conhecer programas de mobilidade existentes a nível europeu e mundial. Gonçalo Paulo, vice-presidente das relações externas do UBIPharma, explica que “é importante que os alunos estejam informados acerca dos conteúdos e usufruam desta experiência, porque para além de ganharem conhecimentos acaba por ser uma mais-valia não só a nível académico mas também pessoal”. A AIESEC, representada por Beatriz Ribeiro e Joana Pires, é uma organização internacional de jovens que cria oportunidades profissionais e de voluntariado. Durante a sua divulgação foram apresentados dois programas: o “Global Volunteer”, em que os participantes têm de ter entre 18 e 30 anos, e têm nove alternativas de países à escolha e o projeto “Gira Mundo”, onde os estudantes podem ter um maior contato na área da saúde e estagiar num centro de reabilitação e reintegração de pacientes na sociedade. Durante a sessão foi também apresentado o projeto "Querer e Fazer", um programa de mobilidade para São Tomé e Príncipe que alia o voluntariado à responsabilidade social e tem a duração mínima de um mês. Nádia Pinho, representante do projeto, relatou a sua viagem como “algo marcante, porque teve oportunidade de contactar com uma realidade diferente de Portugal enquanto profissional”. Outro dos programas divulgados foi a European Pharmacy Students' Association (EPSA). Gonçalo Almeida explica que a EPSA é a Associação Europeia de Ciências Farmacêuticas, que tem como principal objetivo juntar o conhecimento dos estudantes de farmácia e promover trocas de informação. A EPSA integra também o Individual Mobility Project (IMP), que contém um estágio profissional de intercâmbio pago e um intercâmbio de estudantes de farmácia entre países da Europa, o TWINNET. A International Pharmaceutical Students' Federation (IPSF) também foi abordada na sessão. O representante da organização, Ivan Ramos, realça que esta é uma “federação internacional de estudantes de farmácia que apresenta projetos e campanhas de saúde pública (ex. tuberculose, tabaco), intercâmbios, educação farmacêutica e desenvolvimento profissional”. A associação tem também um projeto de intercâmbio internacional, o Student Exchange Programme (SEP), que promove estágios em mais de cinquenta países em várias áreas do setor farmacêutico. No final da sessão, Rodrigo Ramos, representante do Erasmus+, esclareceu algumas dúvidas quanto aos custos, alojamentos e seguros associados às viagens dos estudantes. A Noite da Mobilidade contou com cerca de 40 participantes, que quiseram esclarecer as suas dúvidas sobre os programas apresentados. Francisca Freitas, aluna de primeiro ano de ciências farmacêuticas, pretende fazer estágio através do programa SEP e marcou por isso presença na sessão. A aluna considera que este tipo de projetos é fundamental numa universidade, uma vez que permite a aplicação dos conhecimentos adquiridos durante o curso, mas também ganhar experiência a nível pessoal. |
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