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Mobiliza-te pelo mundo
Diana Serra Garcia e Pedro António Vicente · quarta, 16 de novembro de 2016 · Continuado O Núcleo de Ciências Farmacêuticas, UBIPharma promoveu pelo segundo ano consecutivo a “Noite da Mobilidade”. O anfiteatro amarelo da Faculdade de Ciências da Saúde foi o local escolhido para receber os alunos que se mostraram interessados em conhecer a oferta de programas de mobilidade da UBI. |
Anfiteatro Amarelo foi o local escolhido para a Noite da Mobilidade |
21990 visitas Cerca de 50 estudantes marcaram presença na iniciativa, que decorreu na passada quarta-feira, dia 9 de novembro. As diferentes organizações foram apresentadas por professores e alunos que já participaram nos programas, relatando várias experiências e explicando todo o processo, desde a candidatura até ao dia de regresso ao país de origem. Os projetos apresentados durante a sessão destinavam-se mais a alunos de Ciências Farmacêuticas, embora alguns sejam igualmente para estudantes de outros cursos. Para os mais interessados em voluntariado, a AIESEC e o Projeto Querer e Fazer foram as duas opções explicadas. Beatriz Ribeiro, vice-presidente da AIESEC in UBI e, Joana Pires, apresentaram o projeto AIESEC em que muitos ubianos já participaram e que tem como lema “Faz-te ao Mundo”. Todos os que tenham entre 18 e 30 anos podem juntar-se à organização e participar num projeto de voluntariado entre 6 a 12 semanas, em vários países do mundo. A inscrição é feita através da plataforma online e os alunos dos mais variados cursos da Universidade podem participar. O Projeto Querer e Fazer – OKAMBA é um programa de mobilidade para países africanos. Inicialmente apenas para São Tomé e Príncipe, mas mais recentemente realizou-se um alargamento para mais dois países, Guiné Bissau e Moçambique. O projeto tem alojamentos próprios nos locais do voluntariado e o mínimo de duração é um mês. João Luís Batista, docente na UBI, é o responsável por este projeto. Já para os que pretendem fazer estágios pelo mundo, o Individual Mobility Project a Student Exchanged Program e o programa Erasmus foram as opções apresentadas. Gonçalo Paulo apresentou a EPSA, a associação europeia de estudantes de Ciências Farmacêuticas da qual faz parte o Individual Mobility Project (IMP), onde é possível fazer estágios entre 3 a 12 meses e, que atua neste momento em 35 países. O programa é maioriatariamente para alunos de Ciências Farmacêuticas que procurem ter uma experiência profissional na sua área. Ivan Ramos apresentou a International Pharmaceutical Student’s Federation (IPSF) que é a organização de estudantes de Ciências Farmacêuticas mais antiga . O programa de mobilidade desta organização é o SEP (Student Exchanged Program), onde é possível fazer estágios extracurriculares em 64 países , com durações entre três semanas a um mês. No final, Rodrigo Ramos abordou o tema Erasmus, o programa mais utilizado para estudados fora do seu país de origem em períodos de 3 a 12 meses. Após realizar um ano deste programa em Barcelona, o aluno de Ciências Farmacêuticas falou da sua experiência e alertou os alunos para a data de inscrições, que se inicia em Fevereiro de 2017 no Balção Virtual da UBI. Francisca Freitas, aluna do 1º ano do curso de Ciências Farmacêuticas, confirmou que a palestra acabou com as suas dúvidas em relação aos diversos programas que a UBI oferece, e afirma a sua vontade de fazer um SEP mas “não arriscaria em países de África e da Ásia porque é uma mudança cultural muito radical”. O seu interesse surgiu através de relatos de colegas do curso que já participaram nos diferentes projetos. Assume ainda que ”numa Universidade são fundamentais os diversos programas de mobilidade tanto para o currículo de qualquer estudante, mas também devido à própria experiencial profissional e pessoal”. O balanço da noite da mobilidade foi positivo, disse Gonçalo Paulo, vice-presidente para as relações externas de Ciências Farmacêuticas. Quem faz estágios e voluntariado, para além de ganhar novos conhecimentos, também acaba por “trazer um bom nome para a academia e para o curso de Ciências Farmacêuticas na UBI”, acrescenta, referindo ainda que nos últimos dois anos a participação nas atividades deste género tende a aumentar. |
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