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Fundão e Academia de Código juntam-se com uma nova linguagem
Vera Alves · quarta, 2 de mar?o de 2016 · "Academia de Código" é o novo parceiro do concelho do Fundão, no âmbito de dois programas que vão ser lançados nos próximos dias, num projeto para o concelho, região e país. A questão é trazida numa pequena cerimónia, mas reputada de muito significativa pelo Presidente de Câmara Manuel Frexes, e que decorreu no dia 23 de fevereiro no salão nobre da Câmara Municipal do Fundão. |
Cartaz com o projeto |
22001 visitas Na estratégia de dinamização do setor das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), com uma linguagem cada vez mais binária, “fui encontrar uma start-up, com um programa muito capaz e que tem trazido de facto excelentes resultados ao país, e à cidade de Lisboa”, afirma o presidente.
Este projeto assenta em duas componentes, a profissional, com uma formação intensiva de 14 semanas seguindo “uma metodologia muito inovadora e com uma lógica contratualista, em que são os resultados das pessoas, aquando do fim da sua formação, que são contratualizados”.
A segunda componente é a letiva e é planeada a médio e longo prazo, porque “tem a ver com a promoção do sucesso escolar”. “Trazer para o setor de educação, que se sabe pesado e ponderado, um conjunto de conteúdos que sejam mais um nível de ensino”. Encontram-se já em fase de teste duas turmas de 3º ano do concelho do Fundão, que serão testadas no 3º período, com o objetivo de que “a partir do próximo ano letivo, todas as escolas do 1º ciclo do concelho, possam ter a componente de programação”.
A Academia “surgiu há 2 anos com vontade de resolver um problema social que existia em Portugal com 150 mil desempregados, licenciados com menos de 30 anos. Só em Portugal no ano passado, havia 10 mil postos de trabalho nesta área e não havia candidatos”, afirma João Magalhães.
A formação está aberta a inscrições até 15 de março, e sem limite de idade. Manuel Frexes diz não haver limitações estereotipadas, só avaliação de capacidades e aptidões, numa pré-fase de triagem.
“Este é um modelo em que eu verdadeiramente acredito, assim como no sentido de responsabilidade das pessoas.” afirma o executivo, até porque, “nós temos uma previsão que nos próximos 2, 3 anos, podemos falar de uma centena de vagas, de pessoas que estão pré-contratualizadas do ponto de vista de atração de investimento, para o concelho, daí a necessidade e oportunidade, num esforço de combate ao desemprego, de requalificar pessoas de fato mais aptas. O sucesso enquanto re-investimento é uma das linhas de força deixada aqui”, defendeu o autarca. |
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