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Brasileiros à descoberta da formação na UBI
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 29 de abril de 2015 · @@y8Xxv São cerca de 170 os alunos brasileiros que este ano estão na Universidade da Beira Interior. Por vezes enfrentam dificuldades com questões burocráticas, algo que os responsáveis da UBI querem ajudar a resolver. |
João Canavilhas e António Fidalgo ouviram as opiniões dos estudantes brasileiros ao longo de duas horas |
21999 visitas Atravessar o Atlântico para estudar na Universidade da Beira Interior (UBI). É este o elemento comum a cerca de 170 alunos provenientes do Brasil que este ano frequentam a instituição da Covilhã, nos seus três ciclos de ensino. Num grupo de dimensão considerável como este, é fácil encontrar estórias peculiares: desde o doutorando que trouxe a esposa para também estudar e pensa já matricular a enteada na UBI, até à aluna de licenciatura que se sente permanentemente em férias, devido à segurança que usufrui por viver numa cidade tranquila. Mas ao enfrentar realidades tão diferentes, é fácil encontrar obstáculos. Na segunda-feira, dia 27, António Fidalgo, reitor da UBI, e João Canavilhas, vice-reitor para o Ensino, Internacionalização e Saídas Profissionais, reuniram-se com cerca de meia centena de alunos brasileiros para, num encontro informal, conhecerem as suas impressões e dificuldades. Tudo com o objetivo de procurar soluções para uma comunidade que é uma aposta forte da UBI, na sua estratégia de internacionalização. Também o Governo tem estado a atento a esta opção e criou no ano passado o Estatuto do Estudante Internacional e está a iniciar um processo de promoção do Ensino Superior português nos países externos à União Europeia. Primeiro as boas-vindas. António Fidalgo deu conta da importância que reconhece à vinda destes alunos: “O que nós pretendemos é que haja uma colónia brasileira extremamente forte. Porque é isso que tem de acontecer e será excelente para a UBI, porque ficará uma universidade muito mais cosmopolita”. “Se hoje são 170, oxalá sejam 1700 daqui a 10 anos”, disse, pouco depois, o responsável máximo da UBI, acrescentando que a academia que dirige “tem excelentes condições de ensino e investigação para os académicos brasileiros”. O número de 170 “é muito interessante”, disse no final João Canavilhas, manifestando a ambição da UBI de atingir o dobro, no curto prazo. “Se cada aluno que nós temos conseguir trazer outro, conseguimos já neste ano duplicar o número de estudantes. Mas evidentemente que o nosso objectivo é tentar chegar, rapidamente, pelo menos, a 10 por cento de alunos internacionais, independentemente de serem do Brasil ou de outro país”, explicou. O encontro durou perto de duas horas e à medida que os alunos iam apresentando os contratempos que encontraram em Portugal, na Covilhã ou na UBI, António Fidalgo e João Canavilhas ouviram e anotaram. Se situações relacionadas com a área de intervenção da Universidade podem ser resolvidas com alguma rapidez, outras assumem maior dificuldade. Por exemplo, a obtenção do visto ou do número de identificação fiscal (NIF). Agora os responsáveis da UBI vão procurar reunir com os responsáveis regionais das entidades que foram mais focadas, a Autoridade Tributária e Aduaneira e o Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, “para de alguma forma alertar para aquilo que é a realidade – a nova realidade da UBI – que na sequência da aprovação do Estatuto do Estudante Internacional passou a ter uma comunidade de estudantes estrangeiros bastante grande”, conclui João Canavilhas.
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