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Brasileiros em estreia este ano estão bem e recomendam
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 29 de abril de 2015 · Continuado Três estudantes brasileiros que chegaram este ano à UBI estão a satisfeitos pela escolha e há quem faça lóbi para convencer outros estudantes do país natal a virem para a Covilhã. |
Thayna Linhares, Fábio Giacomelli e Gilberto Júnior vieram para a UBI, sem procurar alternativas em Portugal. |
21994 visitas Três alunos, um de cada ciclo. Thayna Linhares, Fábio Giacomelli e Gilberto Júnior escolheram vir para a Universidade da Beira Interior (UBI), lá no longínquo Brasil. Não procuraram instituições alternativas e, meses depois da chegada, não se arrependem da escolha. Representam de alguma forma o resultado das estratégias que a instituição levou a cabo nos últimos tempos, no âmbito do plano de internacionalização. Por exemplo, a aceitação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como critério de seriação de alunos brasileiros. Palavra para a mais nova desde grupo, Thayna Linhares, de 18 anos, que veio para a Covilhã estudar na licenciatura de Cinema: “Eu estava à procura de faculdades no exterior. Através de uma pesquisa na Internet, vi que o ENEM brasileiro tinha-se vinculado a duas universidades portuguesas: Coimbra e UBI. Esta era a única que tinha o curso que eu queria. Pesquisei, matriculei-me e pronto”. A estudante brasileira não o referiu, mas outra ferramenta criada pela UBI no ano passado é dada como exemplo da atenção que os estudantes do “país irmão” têm recebido. Quem o diz é Fábio Giacomelli, em mestrado de jornalismo. O estudante diz que “se sente em casa”, mesmo nos aspectos pedagógicos, e isso faz com que muitos estudantes estejam a procurar a UBI. “Até porque tem um site exclusivo para o Brasil, o que significa que se está preocupando com o povo brasileiro. Eu acho que é por isso que tem muita procura dos brasileiros”, salienta. Gilberto Júnior está em doutoramento em Engenharia Informática. Conheceu a UBI através do seu orientador enquanto estudante no Brasil. O contacto entre este docente e o professor da Universidade covilhanense Joel Rodrigues fez o resto no processo de escolha. “Eles conhecerem-se numa conferência e fizeram uma parceria porque trabalham os mesmos assuntos. Através dele conheci a UBI e o doutoramento”, explica o estudante que, tal como Fábio Giacomelli e Thayna Linhares, está em Portugal para completar todo o ciclo de estudos, como aluno efetivo da UBI. Fábio Giacomelli veio parar à Covilhã graças a um história semelhante. Neste caso, a influência veio de João Canavilhas enquanto docente e investigador do Departamento de Comunicação e Artes, da Faculdade de Artes e Letras. “É uma pessoa bastante pesquisada no Brasil. Muita gente usa os seus textos e ele participa em vários congressos. Foi o principal ponto de partida para ter este contato com a UBI”, explica o mestrando, que considera mesmo a vinda para Portugal como “uma das grandes oportunidade da vida”. Qualquer um deles está satisfeito pela escolha e diz-se bem integrado na UBI e na cidade. Gilberto Júnior até confessa que tem mais contacto com os portugueses ou outros estrangeiros do seu laboratório do que com brasileiros e Thayna Linhares sente-se permanentemente em férias. Explica este sentimento com a sensação de segurança que experimenta na Covilhã: “Eu sou do Rio de Janeiro, que é uma cidade estupidamente violenta. A calmaria da Covilhã é tão boa que eu sinto-me constantemente em férias. Não preciso de me preocupar com nada. Saio e passeio, coisas que não posso fazer no Rio”. Testemunhos de três estudantes dos 170 brasileiros que frequentam a UBI. Experiências que Thayna e Fábio partilham com o mundo. A primeira através do um canal do YouTube onde vai deixando as suas experiências por Portugal e pela Covilhã e ele através do blogue que mantém com a namorada e onde, refere, muitos vão fazendo perguntas sobre a UBI. “Estamos com mais de 3000 acessos e 50 pessoas já deixaram mensagens a perguntar a respeito disso. Recomendaria a UBI para todo o mundo e até tenho feito lóbi com alguns amigos, insistindo para que se inscrevam no mestrado e venham para cá realmente”, conta. |
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