Na igreja junto ao Jardim Público da cidade, a noite foi de música clássica proporcionada pelas orquestras de sopro e cordas da EPABI. Com casa cheia, os maestros Rogério Peixinho e Francisco Luís Vieira coordenaram os cerca de 70 alunos para levarem ao público obras como Simple Symphony, Sentimental Sarabande de Benjamim Britten, Lord Tullamore de Carl Wittrock ou Fantasia Sedona de Steven Reinecke.

Pelo primeiro ano a dirigir a orquestra de sopro, Francisco Luís Vieira diz que o público “já aprendeu a ser público dos concertos realizados pela EPABI. Já sabem com que tipo de espetáculo podem esperar”. O maestro considera que um dos principais objetivos do evento foi “mostrar o que é a comunidade escolar, o que os alunos fazem e aprendem. Mostrar os instrumentos e as capacidades musicais”.

Com este concerto, a organização apresentou os dois principais grupos da EPABI, que usufruíram de grande parte da oferta instrumental disponível da escola.

O evento, já tradicional para a instituição, foi bem recebido por quem assistiu. Para Aduzinda Farias, mãe de uma das alunas, “o concerto superou as espectativas”. Já os alunos participantes consideram que este tipo de atividades são enriquecedores para a sua formação, como diz Ariana Cunha: “É bom, há sempre muito trabalho, estamos sempre a treinar mas é enriquecedor porque permite-nos ver onde temos dificuldades e assim superá-las.”

Foram muitos os concertos que se espalharam no último dia 22 de novembro pela cidade covilhanense em honra da padroeira dos músicos e da música sacra. Na igreja de São Francisco, a comemoração teve a duração de duas horas.