Magda Henriques, professora e investigadora de arte contemporânea, dirige o Programa Pedagógico “As máquinas mudaram a arte”. A iniciativa resulta do esforço coordenado da Quarta Parede – Associação de Artes Performativas da Covilhã, com sede na Rua Celestino David, e o Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior. Segundo a directora, o mote da parceria é a dinamização cultural da região.
A linha orientadora do projecto é a sensibilização da comunidade alvo para o seu passado histórico, nomeadamente o da Indústria. A promoção de actividades de aproximação às realidades artísticas contemporâneas e a angariação e consolidação de públicos atentos à Arte e Cultura da região são outros dos objectivos da iniciativa. Magda Henriques deseja que as pessoas “não vejam o projecto como um simples conjunto de actividades de aprendizagem. O que se pretende é a criação de ferramentas, de instrumentos para perspectivar e perceber a arte.” É a partir desta premissa que a investigadora justifica o carácter aberto e interactivo da iniciativa, que considera propícia à educação da sensibilidade, do espírito crítico e da atenção ao meio envolvente.
Entre Outubro de 2009 e Junho de 2010, decorrem as principais actividades do programa. O atelier “Como um robot…”, destinado a crianças no Ensino Básico, mostra a relação entre revolução industrial e a arte contemporânea, a partir da exploração do Núcleo Real Fábrica Veiga do Museu de Lanifícios. Um segundo atelier, “As máquinas mudaram a arte”, mostra a alunos do Ensino Secundário, na Escola Frei Heitor Pinto, a história da arte contemporânea e a importância das máquinas na criação de novos estilos musicais. O terceiro grande pilar do projecto é a formação sobre arte contemporânea para pessoas com idade igual ou superior a 15 anos. Entre Outubro deste ano e Junho do próximo há seis sessões de estudo.
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