Pólo de investigação de excelência
A ligação das três unidades hospitalares à Faculdade de Ciências da Saúde e a abertura de áreas de investigação são algumas das razões que levam Miguel Castelo Branco a acreditar nas potencialidades da investigação feita na UBI.
> Eduardo AlvesUm dos pontos que espelha a abrangência destes novos conhecimentos é o envolvimento dos três hospitais que colaboram com a Faculdade de Ciências da Saúde, Hospital da Guarda, da Covilhã e de Castelo Branco. Para além desta ligação, Miguel Castelo Branco reitera “todo o apoio que a UBI deu a estas provas, nomeadamente através da interligação de outras áreas que vão desde as Engenharias, à Gestão e Economia, passando pela Química e Física”. Uma prática que “vem enriquecer ainda mais os conteúdos científicos obtidos por estes trabalhos”.
Mas o médico especialista mantém ainda outra visão positiva. Isto porque, em sua opinião, estes estudos têm também uma outra vertente. Por um lado fazem com que as próprias unidades de saúde acelerem o seu funcionamento, do ponto de vista de desenvolvimento e investigação da parte de produção de ciência, e abandonem “aquilo que era uma visão do passado, antes de começarem a colaborar com a faculdade, que era uma visão exclusivamente assistencial” e começam a abordar estas novas visões, de investigação e tratamento, “que são também promovidas pelos alunos de Medicina”. Pelo facto dos alunos da FCS estarem a fazer mestrados, “estarem a entrar em linhas de investigação, começam a ser levantadas questões, a envolver pessoas, a resolver perguntas e a fazer novas perguntas, que faz com que os médicos que prestam serviços na região comecem a ficar, eles próprios, envolvidos em novos processos de investigação”, acrescenta.
Por último, o especialista aponta um outro facto que passa pelo reconhecimento científico de todo o projecto. “Os médicos que são formados na nossa faculdade são reconhecidos como médicos com boa formação, boa capacidade, níveis de humanidade adequados para as necessidades contemporâneas em termos de novas práticas médicas”, garante.
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