Um desporto do século XXI

A expansão mundial do parkour foi potenciada pela globalização e a internet foi o seu principal dinamizador. A esse respeito, pode mesmo dizer-se que o ano de 2003 foi um marco, com a criação do www.urbanfreeflow.com; um site britânico que é uma espécie de “bíblia” para os jovens traceurs.
Em Portugal, a modalidade também começou por aí. Foi José Gama, com outros dois praticantes que conheceu no Urban Freeflow, que criou o www.parkourpt.com, a primeira página portuguesa na internet sobre o tema. O site, que começou a funcionar como ponto de troca de mensagens, é hoje uma referência para os traceurs nacionais.
Mas o papel das novas tecnologias no desenvolvimento do parkour vai mais longe. Com recurso a câmaras digitais, praticantes de todo o mundo começaram a partilhar vídeos de manobras e acrobacias através da internet. Também o aparecimento de filmes como Yamakasi – Les Samourai des Temps Modernes, do francês Luc Besson, e jogos electrónicos que têm este desporto como tema ajudaram a sua divulgação. Quase tanto como o documentário Jump London, um clássico do parkour onde Sébastien Foucan pratica a modalidade em alguns dos locais mais famosos da capital britânica, como a Tate Gallery e a Somerset House.

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