O processo de internacionalização da Critical começou “ao mesmo tempo que se criou a empresa, em 1998”, diz José Miguel Faria, um dos responsáveis. Na realidade, a empresa deve muito da sua existência ao contrato assinado com a NASA, numa altura em que os três co-fundadores trabalhavam num projecto a nível académico no âmbito dos seus doutoramentos. O projecto em causa (Xception)” possibilitava a injecção de falhas num sistema que a NASA estava a testar para as suas missões, permitindo antecipar possíveis falhas antes de estas acontecerem”, reforça. Para formalizar o acordo com a NASA, a Critical Software decidiu abrir, na mesma altura, a subsidiária nos EUA. Deste modo percebe-se que a criação da empresa coincidiu com a sua internacionalização.
A instalação física noutros países alargou-se, em 2006, à Inglaterra (Southampton) e, em 2007, à Roménia (Bucareste). Ainda para 2008, ano em que a Critical celebra o seu décimo aniversário, registou-se a abertura de uma filial no Brasil. Mas a geografia dos negócios da Critical “não se confina aos locais onde tem escritórios”. Todo o mercado da Europa de Leste, Alemanha e Holanda, Brasil, Índia e África “são mercados onde temos vindo a instalar-nos”.
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