Quando o software se torna crítico
A Critical Software, representada por José Miguel Faria, esteve na Universidade da Beira Interior para falar sobre software crítico. Este workshop foi organizado pelo grupo Release de Engenharia Informática e incidiu também na temática de Métodos Formais.
> André CardosoAs ferramentas e linguagens de especificação formal que normalmente têm aplicação na indústria de software informático estiveram em análise na passada quarta-feira, dia 3 de Dezembro, no Anfiteatro 6.26. José Miguel Faria, responsável pelo sector de Métodos Formais da Critical Software, apresentou o tema “ Specifying Systems with TLA: introduction.
Os Métodos Formais abarcam uma linguagem específica e tecnológica que se baseia em Matemática. O campo da Lógica e da Teoria dos Conjuntos são os principais pilares teóricos destes métodos, mas também a sua ligação ao sector industrial, que, no caso da Critical conhece já um vasto leque de entidades. Estas mesmas tecnologias são pensadas para garantir a correcção (ausência de bugs) dos produtos denominados de “software”, sendo introduzidas no desenvolvimento de sistemas de carácter crítico. Este género de sistemas “críticos” não permitem falhas, razão essa que leva a Critical Software a dedicar-se em especial a esta área e a ser uma referência no panorama nacional e europeu.
A Critical Software esteve neste workshop, não só para a divulgação das suas competências internas, como também para dar a conhecer aos alunos de Engenharia Informática da UBI um pouco da realidade da empresa. Uma iniciativa que passou também por aliciar alguns destes estudantes “para estes domínios que, embora sejam exigentes, lhes podem abrir portas para o desenvolvimento de projectos fascinantes no futuro”, garante José Miguel Faria. Uma situação que ocorre já “com um aluno desta instituição, que está a desenvolver sistemas operativos na nossa empresa”. Uma empresa que aposta agora nos mercados internacionais para ganhar ainda mais projecção.
Neste workshop participou também o Jorge Sousa Pinto, da Universidade do Minho, que apresentou o tema “ Correcção e Segurança baseadas em asserções: uma introdução a verificação de programas “. O workshop terminou com um debate entre os oradores e os alunos.
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