Voltar à Página da edicao n. 464 de 2008-12-09
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Perfil de Joaquim Manuel Silva

> Eduardo Alves

Joaquim Manuel Martins da Silva é natural de São Vicente da Beira, uma aldeia do concelho de Castelo Branco. Dos 50 anos de idade, 23 deles foram passados ao serviço da UBI. “Metade da minha vida está ligada a esta casa e tenho por ela um carinho especial”. É um dos rostos mais conhecidos da UBI e, em muitas ocasiões, o primeiros contacto entre as pessoas que chegam do exterior e a instituição covilhanense. responsável pelo pessoal auxiliar, Joaquim Manuel Silva é também o guardião “de todas as chaves desta grande casa”. Com uma arrumação muito própria “sou capaz de encontrar a chave de qualquer porta da instituição em apenas dois ou três minutos, mesmo estando a falar de largas centenas delas”. Tudo isto porque se conhece o espaço onde diariamente passam milhares de pessoas “como a palma das mãos”.
Beirão convicto, desde cedo que encontrou na UBI uma estrutura “composta por gente de grande responsabilidade e com sentido prático das coisas, com qualidade de trabalho”. Apesar da universidade estar já a crescer, “quando aqui entrei isto era completamente novo, havia muita coisa a implementar”. Dessa forma, “sempre olhei para a UBI como um desafio, mas também como um incentivo”. Até porque, confessa-se um amante das letras e do estudo, e o ingresso numa instituição do Ensino Superior, mesmo como funcionário, serviu de mote para “voltar a estudar durante o período nocturno e terminar o nono ano lectivo”. Contudo, após alguns anos de paragem “decidi voltar retomar os estudos e concorri precisamente à UBI, onde frequente o segundo ano da licenciatura em Sociologia”. Uma experiência que classifica de “boa por um lado, mas péssima por outro”. Isto porque, “como funcionário da UBI tenho o dever de zelar para que, em algumas situações, as pessoas sejam as mais correctas possíveis. No papel de encarregado do pessoal auxiliar já tive situações desagradáveis, mas no papel de aluno, tenho de pensar diferente. É uma situação complexa, aquela em que sou aluno, mas não me sinto como tal, perante determinados factos. Mas tento sempre compatibilizar estes sentimentos”.
Nunca pensou em abandonar a região “mesmo com um convite feito para trabalhar no estrangeiro”. Apegado à sua terra natal é lá que gosta de passar “os poucos tempos livres, onde gosto de estar algum tempo desligado da cidade e de todas as tarefas laborais”.

"A UBI é uma porta aberta a toda a gente"

"Ao longo dos anos temos tentado melhorar o acesso à UBI"






Data de publicação: 2008-12-09 00:00:00
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