Sedentarismo no topo da lista

No mundo inteiro, mais de 60 por cento dos adultos não realizam os níveis suficientes de actividade física benéficos para a sua saúde. O sedentarismo é mais prevalente nas mulheres, idosos, indivíduos de grupos sócio-económicos baixos e nos indivíduos com incapacidades.
Tem-se também assistido a um decréscimo da actividade física e dos programas de educação física nas escolas de todo o mundo. O sedentarismo está a ocupar grande parte do tempo das pessoas e daí as consequências na saúde serem tão significativas.
De acordo com um inquérito realizado o ano passado pela revista PRO TESTE a mais de 3 mil portugueses, a grande maioria não adopta um estilo de vida saudável. Poucos dedicam, pelo menos, 30 minutos por dia à actividade física, não comem fruta e legumes suficientes, e preferem os alimentos ricos em gorduras saturadas. Além disso, 4 em cada 10 dos inquiridos tem o hábito de petiscar doces e salgados entre as refeições.
Os hábitos alimentares dos mais jovens mereceram também a atenção deste estudo, dado que muitos problemas de saúde, como as doenças cardiovasculares, têm origem em erros alimentares incutidos durante a infância. Um quarto dos adolescentes inquiridos – entre os 13 e os 17 anos de idade – petisca entre as refeições, à frente da televisão ou do computador. Geralmente, escolhem bolos e batatas fritas, alimentos pouco interessantes do ponto de vista nutricional. Não admira, por isso, que um quinto dos adolescentes inquiridos tenha excesso de peso. Uma vez por semana, pelo menos, 25 por cento dos jovens diz comer hambúrgueres e pizzas.

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