Obra tem início em 2005
A construção do maior espaço de lazer da Covilhã demorou três anos. Pelo meio, alteração de projectos e interrupção dos trabalhos por falta de verbas.
> Eduardo AlvesA 21 de Julho de 2005 a Câmara Municipal da Covilhã consigna a obra de construção do Parque da Goldra e Avenida do Biribau a um consórcio formado por duas empresas. Constrope e Lambelho & Ramos arrecadam uma empreitada que, na altura estava orçamentada em 4.475.432,00 euros. Nos encargos então solicitados pela PolisCovilhã, para aquela que constitui a maior intervenção na área urbanística no Vale da Ribeira da Goldra destacavam-se a construção de uma via estruturante ao longo da encosta do vale, um parque urbano composto por várias zonas de lazer, incluindo parques infantis, parques radicais, percursos pedonais e cicláveis, e também espelhos de água e zonas arborizadas.
Já nesta fase tinham caído por terra, que o mesmo é dizer, nem saíram do papel, a construção de duas pontes pedonais que iriam atravessar todo o parque. Mas os maiores atrasos das obras começaram pouco depois das máquinas entrarem pelos enormes silvados e edifícios devolutos que então povoavam a zona.
Um primeiro contratempo veio com a necessidade de realojamento de 25 famílias. Diversas casas que se encontravam espalhadas pela área serviam de moradia a famílias que foram obrigadas a sair do local. Já numa fase posterior surgiram também alguns problemas colocados por técnicos do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) e depois, a falta de verbas que acabou por fazer parar os trabalhos.
A 1 de Agosto de 2006, o Diário da República publica o concurso da segunda fase da Construção do Parque da Goldra e Avenida do Biribau. Trabalhos de construção de aterros, paredes de alvenaria, manutenção de tanques, cofragens, execução de plataforma, carga, transporte e descarga de pedra de demolições, fundações em betão, perfis metálicos, execução de estrutura em madeira, fornecimento e assentamento de guias de betão, de calçadas de granito, recuperação de muros, demolições, montagem de armaduras, fornecimento e aplicação de base em betão, de coluna troncocónica em aço, maciço em betão, de suspensor para armadura, de posto de transformação.
Estava dado o derradeiro passo para a finalização da empreitada. Uma fase que também contou com a contestação de alguns habitantes da zona, quando a autarquia demoliu algumas garagens construídas em situação ilegal.
A autarquia apontou, há alguns meses, a inauguração do parque para o dia 20 de Outubro, mas o vice-presidente da edilidade garantiu já que tal prazo está fora de questão. João Esgalhado apenas adianta estar “para breve” a abertura deste espaço.
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