Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 416 de 2008-01-15 |
Luís Miguel Graça Fernandes tem 27 anos e é natural de Santarém. Veio para a Covilhã vai para oito anos “um pouco contra a vontade dos meus pais”. O curso de Economia, que frequenta desde então, foi a minha primeira escolha. O aluno número 13327 não se mostra arrependido da escolha e garante que “esta é uma boa universidade”. Há uns dez anos “via a Covilhã como um local muito bom. Hoje tenho mais ou menos a mesma opinião”. A escolha pela “cidade neve” deveu-se sobretudo “à forte projecção que tinha na época”. O novo presidente da AAUBI recorda que “a criação do Parkurbis e de outras valência fazia com a Covilhã fosse muito falada nos jornais”. Como não conseguiu entrar na Faculdade de Economia do porto (FEUP), “local que queria mesmo”, decidiu-se “por uma cidade com forte potencial de crescimento”.
Contudo, seria a música a falar mais alto e a ocupar a maior parte do tempo de luís Fernandes. Uma das suas grandes paixões haveria de o afastar das cadeiras da universidade. “Desde os 14 anos que integro bandas de música”, por isso, com o ingresso no superior, os estudos “foram ficando um pouco para segundo plano”.
O que o fez “mudar de tom”, foi o ingresso na AIESEC. Esta associação de jovens estudantes “veio dar-me uma perspectiva completamente diferente do que é a universidade, foi uma descoberta completa”, garante. Luís Fernandes opina que “existe um hábito de ensino que por vezes se torna um pouco aborrecido, porque na maior parte das situações os alunos são impedidos de desenvolver diversas actividades por meios próprios”. Algo completamente contrário “ao que acontece na AIESEC”.
“Desde que entrei na AIESEC consegui desenvolver projectos próprios fui impelido para fazê-lo e tive formação para isso mesmo. Para além de ter uma ligação a empresas que me permitiram ter uma rede de contactos mais alargada, tive a possibilidade de participar em reuniões internacionais e contactar com pessoas muito produtivas que me despertara para outros interesses”. Mais tarde é convidado para ser vogal da AAUBI e é aí também que se dá a sua entrada na “casa azul”. Onde “também encontrei uma grande abertura para desenvolver projectos e cresceu ainda mais o meu interesse pelo associativismo”. O jovem estudante de Economia esclarece que “muitas das vezes nós estamos aqui na universidade um bocado adormecidos, muito por as pessoas dizerem que quando estudamos não há tempo para mais nada. Não penso dessa forma, há sempre tempo para tudo, quando temos mais actividades, o tempo é organizado de outra forma”.
“A associação dá sangue novo à UBI”
“Neste momento não teremos de apertar tanto o cinto”
“Não aceito que os alunos de mestrado não possam exercer o seu voto”
“Não vamos concessionar a Recepção ao Caloiro”
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