Voltar à Página da edicao n. 396 de 2007-09-04
Jornal Online da UBI, da Covilhã, da Região e do Resto
Director: João Canavilhas Director-adjunto: Anabela Gradim
 

Mobilidade

> João Canavilhas

Para grande parte dos estudantes, Agosto é sinónimo de descanso. Para os estudantes do programa Erasmus, Agosto é um mês de muito trabalho, pois é o período consignado à aprendizagem da língua do país onde decidiram estudar durante um ou dois semestres. No caso dos estudantes que escolheram Portugal, a Beira Interior é um dos destinos possíveis, pois a UBI é uma das poucas universidades portuguesas que lecciona cursos direccionados para este tipo de alunos. Em 2007 não foi diferente e a UBI recebeu mais 39 alunos vindos de 9 países da União Europeia.Do pequeno contacto que mantive com este tipo de cursos - em Portugal e no estrangeiro - destaca-se um ponto em comum: a importância que os organizadores dão ao convívio dos estudantes estrangeiros com as gentes e as culturas locais. Este é, indiscutivelmente, um dos grandes objectivos deste programa europeu e uma fantástica mais-valia para o milhão e meio de estudantes que obtiveram uma bolsa Erasmus nos 20 anos de existência do programa. Mas esta mais-valia não parece ser evidente para muitos alunos que passam pelos bancos das universidades sem nunca ponderarem sequer fazer esta experiência. Fico sempre estupefacto quando os meus alunos me questionam se devem ou não fazer o programa Erasmus, passando um determinado período numa universidade de outro país. Estupefacto porque este programa é uma oportunidade única para estabelecer contacto com outras realidades e de imergir naturalmente numa cultura diferente. Mas também porque vários relatórios, bem como os inquéritos a ex-estudantes Erasmus, demonstram que esta experiência foi determinante na hora de conseguir um bom emprego, pois as empresas valorizam este tipo de vivências. Os empregadores sabem que elas representam uma oportunidade única de assimilar conceitos que se revelam importantes na hora de inovar dentro das empresas. Aliás, o nosso proverbial atraso em relação à Europa é fruto dos muitos anos em que o país virou costas ao mundo. Não é uma perda de tempo contactar outras realidades e não há mal nenhum em adaptar algumas dessas realidades às nossas necessidades. Foi esta vontade de procurar novos mundos que impulsionou Portugal no único período da história mundial em que fomos uma verdadeira potência global e só conseguiremos acompanhar a Europa quando retomarmos essa mobilidade.

> nunomm @ hotmail . com em
é uma vergonha! é impossivel contactar com Os serviços academicos da UBI! No meu caso estou a mais de 300 km da UBI e não consigo tratar dos assuntos via MAIL,TELEFONE,FAX....... Em duas semanas de tentativas de contacto só por uma vez consegui falar com alguem dos SA - Mas isto so depois de entrar em contacto com a ADMINISTRAÇÂO! VERGONHOSO!!!!!!!


Data de publicação: 2007-09-04 00:00:01
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