Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 379 de 2007-05-08 |
Viajar e ir em busca de novos desafios e conhecimentos são projectos cada vez mais apelativos aos jovens de hoje, mas, no início, estes sentiam-se relutantes quanto ao programa Erasmus. “Eram programas muito complicados nessa altura. Tanto os alunos que queriam ir para o estrangeiro como os que se interessavam por vir estudar cá, despediam-se da sua família como se fossem para o fim do mundo”, constata Luís Carrilho. No entanto, os candidatos seguintes foram mostrando que é possível conciliar a distância temporária com a oportunidade de complementar a sua formação pessoal e académica num local e numa universidade distantes.
“Esta geração ultrapassou este problema, podendo começar a estudar na universidade de um país e terminar o curso noutra universidade de outro país”, acrescenta o vice-reitor. Integrar os jovens num conceito cada vez mais alargado de proximidade e unidade multiculturais, e de um mercado de trabalho cada vez mais integrado exige uma certa predisposição e sensibilidade dos estudantes europeus. “Para fazer com que este intercâmbio seja natural, é preciso que haja a vontade do estudante”.
A fim de facilitar a adaptação dos alunos e futuros profissionais ao mercado europeu, o também docente no Departamento de Engenharia Electromecânica considera necessário “substituir o receio de deixar o país de origem pela ideia de partilhar experiências e culturas, descobrir outras formas de partilhar cultura que terão influência nas relações futuras com as pessoas”. As actividades promovidas pelo programa Erasmus enquadram-se num dos “fundamentos do modelo europeu: a mobilidade. E propiciam uma abertura a todo o tipo de inovação e uma nova forma de relacionamento para com a universidade e a comunidade”, realça Luís Carrilho.
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