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As obras deverão começar dentro de dois a três meses

Sindicato promove abaixo-assinado contra escola privada

Apesar da autarquia apoiar a criação de uma Escola Internacional da Covilhã, o Sindicato dos professores diz que é uma ameaça para as escolas públicas da região

> Cátia Felício

O Sindicato de Professores da Região Centro (SPRC) está preocupado com a criação da “Escola Internacional da Covilhã”. Apesar de Carlos Pinto defender que “fazia falta na Covilhã uma escola com estas características”, o sindicato discorda. “Por que razão vai ser possível a criação deste estabelecimento de ensino privado, em localidade onde manifestamente não é necessário e onde a escola pública, globalmente, dá uma resposta adequada às necessidades educativas?”, diz o sindicato.
Perante esta situação, o SPRC diz já ter solicitado à Câmara Municipal da Covilhã, “com carácter de urgência”, uma reunião para pedir esclarecimentos sobre esta escola privada que deverá entrar em funcionamento no ano lectivo 2008/2009.
Em comunicado, o sindicato diz que as escolas actuais respondem às necessidades da região e que até estão sub-aproveitadas. Encarando a obra como “um atentado contra a escola pública”, o sindicato diz que já está a circular nas escolas da Covilhã um abaixo-assinado. No documento, os docentes podem manifestar-se contra a criação desta escola privada.
O SPRC questiona a razão que leva à criação de uma escola privada. Adianta que funcionará para a mesma população escolar da escola pública e que colocará “em risco os postos de trabalho existentes”, criando mais desemprego e instabilidade.
O contrato para a criação da Escola Profissional da Covilhã foi assinado, dia 13, entre Carlos Pinto, presidente da autarquia, e António Calvete, do grupo Gestão de Participações Sociais.

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Data de publicação: 2006-12-19 00:02:02
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