Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 359 de 2006-12-19 |
Inovações na semaforização e estacionamento
Transmitir a prática da teoria aprendida na universidade, foi o principal objectivo da palestra “Dispositivos para Engenharia do Tráfego”, realizada no passado dia 14, na UBI.
> Ana VarelaApresentar controladores de tráfego e esclarecer dúvidas relacionadas com a construção de parques de estacionamento, foram as temáticas abordadas pelos engenheiros da empresa Carlos Oliveira/Soltráfego, convidados para a conferência que decorreu no passado dia 14, na UBI.
A Carlos Oliveira/Soltráfego é uma empresa nacional ligada ao tráfego e estacionamento, e foi por essa razão que alguns dos seus engenheiros se deslocaram à UBI, no âmbito da disciplina Engenharia do Tráfego do Departamento de Engenharia Civil.
Acessos e condições de segurança são duas questões importantes na construção de parques de estacionamento. Gabriel Gonçalves, responsável pelo Departamento de Estacionamento da empresa Carlos Oliveira/Soltráfego, foi o conferencista que abordou o tema dos estacionamentos. “Vemos por aí muitos parques mal construídos, existem alguns até que se encontram encerrados pelo facto de os carros não conseguirem circular”, refere o responsável. Estes e outros problemas, caso aconteçam, são suficientes para deitar por terra um investimento de 40 mil euros, apenas em equipamentos. A aposta em novas tecnologias é também um factor a ter em conta. Um inovador sistema de vídeo-vigilância, colaboração entre parques através de túneis e até sistemas inteligentes que estacionam os carros que entram nos parques, “conseguem facilitar bastante o estacionamento e proteger e agradar os utentes”, esclareceu Gabriel Gonçalves. Estes sistemas são já uma realidade no nosso país, em Viana do Castelo e em Lisboa.
Os engenheiros Pedro Lopes e Catarina Alves, da empresa Carlos Oliveira/Soltráfego, falaram acerca da semaforização e networking, respectivamente. Os semáforos da Carlos Oliveira/Soltráfego são feitos em policarbonato, pelo que não existe perigo de electrocussão. Existem cinco tipos de detectores associados a estes semáforos: detectores por espiras (feitos no pavimento), por radar, por vídeo ou imagem, batoneiras, e ainda detectores de veículos prioritários (existentes em Itália). Estes controladores têm a capacidade de gerir o tráfego, criar arquivos, e serem remotamente configurados.
Apesar da fraca adesão dos alunos, Jorge Gonçalves , professor da cadeira Engenharia do Tráfego, revela que “a palestra foi bastante proveitosa”. Os alunos que assistiram “puderam ter contacto com aquilo que as empresas fazem, com as tecnologias de ponta e com as soluções inovadoras que elas apresentam”, conclui.
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