Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 359 de 2006-12-19 |
Situação da Economia Portuguesa em análise
Especialistas da área da Economia da Universidade da Beira Interior discutiram a situação actual da Economia Portuguesa, apresentando factos e possíveis soluções para o problema do fraco crescimento económico nacional.
> Helder Filipe PriorA Economia é cada vez mais um tema em foco no espaço de debate mediático e académico. Definir os seus aspectos e tendências foi o objectivo das jornadas que decorreram no Anfiteatro Pe. Videira Pires, pólo IV da UBI, no dia 7 de Dezembro. Organizadas pelo Núcleo de Estudantes de Economia, as jornadas contaram com a presença dos docentes da UBI, Tiago Sequeira, João Leitão e António Matos.
A primeira comunicação do dia esteve a cargo de Tiago Sequeira. Realçando alguns dos problemas que afectam o nosso país, entre os quais, o défice externo, o défice público e um consequente fraco nível de crescimento da Economia, o docente referiu que "há mais empresas a investir em Portugal do que empresas portuguesas a investir no Estrangeiro".
O segundo orador das jornadas, António Matos, fez uma abordagem das "Assimetrias Regionais e da sua influência no Crescimento Nacional". Para o docente "na Economia nada está desligado de nada e é importante que as regiões se assumam como regiões, aproveitando os seus recursos naturais" sublinhou o investigador.
Para finalizar a conferência, João Leitão, fez uma breve apresentação acerca da "Importância da "marca Portugal" numa estratégia de exportação", usando como protótipo o caso do calçado. O investigador fez referência à balança comercial portuguesa que é deficitária e à questão da produtividade que, comparativamente ao resto da Europa, é insuficiente. O docente considerou, ainda, que é importante "seleccionar as marcas nacionais mais competitivas para que a economia portuguesa cresça equilibradamente".
Apesar de existirem alguns pontos de divergência, os investigadores consideraram que é fundamental que a economia portuguesa ganhe a credibilidade de outros tempos e que se adoptem medidas de incentivo fiscal para que aumente o investimento público e privado.
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