Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 355 de 2006-11-21 |
Desafiado por um histórico do Orfeão, o autarca da Covilhã apresentou desde logo a sua prenda. Para além do reafirmar a parceria entre a instituição e a Câmara, Carlos Pinto adiantou que “não é demais sonhar em dotar o Orfeão de novas instalações.” Sem concretizar, manifestou o seu desejo de “que, com os 50 anos do Conservatório, em 2011, se possa encontrar um projecto firme para novas instalações.” Até esta data, o edil pretende “ajudar a que algumas acções antes disso se lancem para que esta casa venha a ter instalações mais capazes, mais adequadas e aonde possa desenvolver melhor a sua actividade.”
Trata-se de uma “escola de artes e virtudes,” defendeu o Presidente da Câmara Municipal. Em declarações ao Urbi, o autarca disse tratar-se de uma instituição ímpar nas artes covilhanenses, convicto de que, “no futuro, continuará a desempenhar o seu papel na cultura e na formação dos jovens.” Uma instituição que, “renovada continuará a projectar o nome da Covilhã”.
Carlos Pinto respondeu ainda quanto à fatia orçamental que a edilidade atribuirá à cultura. À margem das polémicas que têm marcado a agenda política e cultural no resto do país, o autarca vinca que “as Câmaras Municipais não podem deixar de cooperar financeiramente com as instituições culturais. Esta é a política da Câmara: apoiar a cultura como elemento fundamental para a projecção da cidade.” Admitiu no final que “não haverá cortes para o sector”, e que “a Câmara continuará a atribuir para este sector uma parte significativa dos seus recursos” e que “o ano de 2007 vai continuar a ser um ano normal.” Ainda assim, e no que respeita “a estruturas, podemos aí travar um pouco e diferir para os próximos anos algumas dessas coisas.”
Multimédia