Voltar à Página Principal
Jornal Online da UBI, da Covilhã, da Região e do Resto
Director: António Fidalgo Directores-adjuntos: Anabela Gradim e João Canavilhas
 
A autarquia diz que não vai parar as obras

Goldra gera polémica

Está reaberta a “guerra” entre o Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) e a Câmara da Covilhã. As obras da Goldra estão no centro da polémica.

> Eduardo Alves

João Esgalhado, vereador do Urbanismo na autarquia covilhanense, mostrou-se irritado com as mais recentes considerações dos responsáveis do IPPAR pelas obras do Parque da Goldra. Segundo este responsável camarário, existe um grupo de pessoas que continua a fazer pressão para que “a câmara dê emprego a um ou dois arqueólogos”. As “guerras” com estes profissionais já não são de agora, mas a mais recente intervenção, que está a ser realizada ainda no âmbito da Sociedade Polis Covilhã, voltou a acalorar a troca de mimos entre as partes.
Na passada semana, um grupo de arqueólogos do IPPAR de Castelo Branco, mostrou-se contra a intervenção que está a ser feita pela autarquia serrana junto à Ribeira da Goldra. Esta intenção vai no sentido de embargar as obras do Parque da Goldra.
Esgalhado diz que a situação “é lamentável”, até porque há alguns meses, técnicos do IPPAR classificaram a zona da Rotunda do Rato como sendo uma área de interesse arqueológico. Segundo o vice-presidente da autarquia serrana, as intervenções que aí foram feitas “levaram em consideração as opiniões do IPPAR”. O problema parece agora estar “em dois ou três pedaços de argila que apareceram 50 metros mais abaixo”. Esgalhado considera que não existem razões para embargar a obra e chega mesmo a dizer que “o lobbie dos arqueólogos não gosta destas decisões”. O vice-presidente da autarquia garantiu que as obras não vão ser interrompidas.

Artigos relacionados:

IPPAR quer embargar obras do Parque da Goldra

> j . barata . 2 @ netvisao . pt em 2006-06-08 18:15:38
Dois comentários: 1º - É pena que de escreva "Goldra" e nao "Degoldra". Confesso que não compreendo como é que num jornal como este se esqueçam de principios basicos da lingua portuguesa - quem faz a língua é o povo. "Degoldra" vem subsistituir a ribeira dos "Pisões" ou apenas a ribeira do lado Sul. Começou a ser assim denominada no seculo XVIII e, desde aí, sempre o povo disse "Degoldra". Raríssimas vezes surge como Goldra. 2º_ Sobre o texto, em si, realço a necessidade de contratar, em tempo inteiro, um arqueólogo. É premente a sua presença dos quadros da autarquia ate porque vai ser muito necessário caso se pense levar por diante o museu da cidade Desculpe a ousadia e obrigado J. reis barata


A autarquia diz que não vai parar as obras
A autarquia diz que não vai parar as obras


Data de publicação: 2006-06-06 01:26:16
Voltar à Página principal

2006 © Labcom - Laboratório de comunicação e conteúdos online, UBI - Universidade da Beira Interior