Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 331 de 2006-06-06 |
Goldra gera polémica
Está reaberta a “guerra” entre o Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) e a Câmara da Covilhã. As obras da Goldra estão no centro da polémica.
> Eduardo AlvesJoão Esgalhado, vereador do Urbanismo na autarquia covilhanense, mostrou-se irritado com as mais recentes considerações dos responsáveis do IPPAR pelas obras do Parque da Goldra. Segundo este responsável camarário, existe um grupo de pessoas que continua a fazer pressão para que “a câmara dê emprego a um ou dois arqueólogos”. As “guerras” com estes profissionais já não são de agora, mas a mais recente intervenção, que está a ser realizada ainda no âmbito da Sociedade Polis Covilhã, voltou a acalorar a troca de mimos entre as partes.
Na passada semana, um grupo de arqueólogos do IPPAR de Castelo Branco, mostrou-se contra a intervenção que está a ser feita pela autarquia serrana junto à Ribeira da Goldra. Esta intenção vai no sentido de embargar as obras do Parque da Goldra.
Esgalhado diz que a situação “é lamentável”, até porque há alguns meses, técnicos do IPPAR classificaram a zona da Rotunda do Rato como sendo uma área de interesse arqueológico. Segundo o vice-presidente da autarquia serrana, as intervenções que aí foram feitas “levaram em consideração as opiniões do IPPAR”. O problema parece agora estar “em dois ou três pedaços de argila que apareceram 50 metros mais abaixo”. Esgalhado considera que não existem razões para embargar a obra e chega mesmo a dizer que “o lobbie dos arqueólogos não gosta destas decisões”. O vice-presidente da autarquia garantiu que as obras não vão ser interrompidas.
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> j . barata . 2 @ netvisao . pt em 2006-06-08 18:15:38
Dois comentários:
1º - É pena que de escreva "Goldra" e nao "Degoldra". Confesso que não compreendo como é que num jornal como este se esqueçam de principios basicos da lingua portuguesa - quem faz a língua é o povo.
"Degoldra" vem subsistituir a ribeira dos "Pisões" ou apenas a ribeira do lado Sul.
Começou a ser assim denominada no seculo XVIII e, desde aí, sempre o povo disse "Degoldra". Raríssimas vezes surge como Goldra.
2º_ Sobre o texto, em si, realço a necessidade de contratar, em tempo inteiro, um arqueólogo. É premente a sua presença dos quadros da autarquia ate porque vai ser muito necessário caso se pense levar por diante o museu da cidade
Desculpe a ousadia e obrigado
J. reis barata
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