Conhecer as reclamações,
as necessidades dos pacientes e familiares sobre o apoio
clínico que é dado foi o principal tema
de conversa, do Seminário. Numa iniciativa de Rui
Bertrand, docente no Departamento de Comunicação
e Artes da Universidade da Beira Interior, este seminário
destinava-se a todos aqueles que tinham interesse em conhecer
a importância estatística e o seu significado
clínico.
Para Helena Bacelar-Nicolau, docente na Faculdade de Psicologia
e Ciências da Educação, a “estatística
serve para nos dar a percepção dos sentimentos”.
Em continuação dos assuntos tratados nos
dois dias anteriores do I Encontro de Filosofia e Medicina,
Psicólogos e Clínicos debateram sobre a
importância de dar ao paciente a atenção
necessária, na medida em que existe um desfasamento
psicológico por parte do doente. Como aliás
explica Pedro Frade, psicólogo e estatístico,
“ muitas das vezes quando me dirijo a casa dos pacientes
para fazer questionários noto que existe um grande
necessidade de falar.”
Num questionário onde constam aspectos como as
cadeiras de rodas fornecidas, o apoio familiar que é
dado, ou então as receitas que são passadas
procura-se um conhecimento mais aprofundado sobre tudo
o que é prestado ao paciente. Trata-se de um questionário
colocado, por psicólogos, a uma população
de cem pessoas, na zona de Odivelas e que se destina a
um tratamento estatístico
Para Helena Bacelar “ainda há muito para
se fazer”, visto “tratar-se de um método
não aplicável a toda a sociedade”,
na medida em que existem muitas variáveis . É
um método que ainda precisa de um aperfeiçoamento
de modo a ser possível comparara os estes dados
com os dados referentes a países estrangeiros.
Ver também: "A
ciência da saúde"
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