Segurança
"Lei
está a ser cumprida"
- asseguram
os empresários
Por
Alexandre S. Silva
e Rita Lopes
NC/Urbi et Orbi
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Os
bares e discotecas da Covilhã são espaços
seguros. Esta é, pelo menos, a opinião dos proprietários
de todos os estabelecimentos da cidade. Os empresários
asseguram que todos os requisitos da lei estão a ser cumpridos
e que não existe qualquer motivo para preocupação
por parte dos clientes. A grande maioria não possui nem
sistemas de vigilância nem seguranças porque a lotação
máxima dos estabelecimentos não obriga a essas
medidas. Por outro lado, é ideia geral que a Covilhã
ainda é uma cidade "pacata" onde as pessoas
saem para se divertir e raramente provocam distúrbios
dentro dos bares.
Ao que o NC conseguiu apurar, é a Polícia de Segurança
Pública (PSP) que faz a fiscalização das
condições de segurança dos locais. O relatório
feito pelos agentes é depois entregue à Câmara
Municipal que toma as medidas necessárias perante alguma
irregularidade. No entanto, até ao fecho desta rubrica
(segunda-feira, 26) não foi possível entrar em
contacto com o vereador responsável.
Quando se fala da segurança nos bares ou discotecas, o
nome do Rosa Negro é, talvez, o primeiro a ser lembrado.
Com vários anos de existência, o estabelecimento
conta com dois pisos, um dos quais subterrâneo e sem outra
saída de emergência que não sejam as duas
escadarias situadas nas extremidades do salão. O bar continua
no entanto a ser um dos mais populares e frequentados da cidade
e António Almeida, sócio gerente da casa, garante
que todas as exigências de segurança estão
cumpridas. O bar possui sistema de vigilância vídeo,
um detector de metais que pode funcionar em ocasiões especiais
e sistemas de detecção de incêndios. No caso
de acontecer algum tipo de acidente no piso inferior, "a
casa pode ser evacuada em cerca de quatro minutos e meio mesmo
com a lotação máxima. As duas escadarias
são suficientemente largas para permitir a passagem de
várias pessoas ao mesmo tempo. A porta pode abrir até
à largura de um portão de garagem e o vidro na
parte frontal do edifício pode ser quebrado para alargar
a área de evacuação". De qualquer modo,
acrescenta, "a segurança das pessoas começa
a ser salvaguardada logo à entrada. Quando a casa atinge
a lotação máxima, o porteiro já não
deixa entrar mais ninguém". Segundo o empresário,
a maior parte do material que decora o Rosa Negro não
é inflamável, o que reduz ao máximo o risco
de incêndio.
No entanto, e "para tranquilizar os clientes", António
Almeida revela que se está a estudar a solução
para uma saída de emergência no piso subterrâneo,
mas não adianta pormenores. De qualquer modo, conclui
António Almeida, "neste momento o espaço é
perfeitamente seguro e qualquer insinuação noutro
sentido é puro alarmismo".
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