primeira
"equipa urbi": a recordação
» António Veríssimo,
96/00
Este semanário
vem preencher, precisamente, aquela lacuna prática que
se fazia sentir no curso e, também, incentiva os alunos,
através da elaboração de trabalhos práticos
que retratam alguns fait-divers ou o dia-a-dia dos habitantes
desta região, a desprenderem dos muitos conceitos teórico.
Da minha experiência, posso afirmar que a rotina de escrever
e o desejo de ver a peça publicada dão-nos uma
responsabilidade maior e tornando-nos mais auto-didactas, pelas
pesquisas constantes e consultas permanentes dos dicionários.
» Dora Conde, 96/00
Antes de mais os meus
parabéns ao Urbi et Orbi, um jornal sem páginas
para folhear como os tradicionais mas que foi ao longo do primeiro
ano feito com muita dedicação e orgulho. Este foi
para muitos o primeiro contacto com o mundo prático desta
profissão que muito me enobrece. Com limitações
em termos de material de apoio para a realização
dos trabalhos mas com vontade de fazer um jornal diferente, os
emprendedores do Urbi entregaram-se de corpo e alma ao projecto.
Estamos todos de parabéns! Eu estou no JORNAL DE LEIRIA,
um semanário que em Setembro foi remodelado em termos
de grafismo e equipa. Estou a fazer aquilo que gosto. Essa é
a maior satisfação...
Muitos parabéns e espero que se mantenha este projecto
por muitos e bons anos!
» Lúcia Cavaleiro, 96/00
A minha experiência no Urbi et Orbi foi, sem dúvida,
importante. Infelizmente o projecto apenas surgiu no nosso último
ano lectivo.
Num curso essencialmente teórico, todas as oportunidades
para praticar jornalismo são importantes. É pública
a minha preferência pela televisão e nessa área
não posso deixar de referir a minha experiência
na TUBI como fundamental na minha actual profissão. No
entanto através dos trabalhos que fiz para o URBI apercebi-me
de algumas das regras mais importantes do jornalismo (seja em
que meio for - rádio, imprensa ou televisão ou
internet) que apesar de virem nos livros só lhes damos
verdadeira importância quando elas surgem no nosso dia-a-dia
profissional. A criação do URBI também vem
mostrar que há pessoas na UBI atentas ao futuro da comunicação.
O Urbi anunciava algo de novo: o jornalismo on-line. A profecia
confirmou-se e o futuro tornou-se presente, omnipresente! E em
vez de ter sido a internet a moldar-se ao mundo da comunicação
foi o jornalismo que se rendeu à internet.
Aconselho vivamente todos os alunos de comunicação
a aproveitarem as oportunidades que lhes são oferecidas
e que façam do URBI o que ele tem sido desde que nasceu:
a imagem das novas tecnologias aliadas ao jornalismo do curso
de Ciências da Comunicação da UBI.
O meu último ano foi vivido intensamente com os nervos
próprios de quem está próximo de deixar
a magnífica vida de estudante e entrar no difícil
mundo do trabalho. Neste momento estou a fazer o 2001, um programa
de ciência, novas tecnologias e multimédia da RTP2.
Resta-me dar sinceros parabéns ao URBI e a todos os que
acreditaram nele desde o início. Parabéns a todos!
E viva a UBI!!!!
» Pedro Jesus, 96/00
Começo por congratular-vos pelo (novo) visual do Urbi
et Orbi, que à
medida que vai crescendo insiste em apurar-se visualmente e ao
nível dos
conteúdos.
Quem acompanhou regularmente o primeiro semestre do jornal online,
decerto
notou que apostei essencialmente por assegurar os textos que
integravam a
secção da cultura, não esquecendo contudo
as outras secções.
Dado que no meu caso houve desde sempre uma identificação
natural com
temas de índole cultural, o Urbi permitiu, em pleno, explorar
esse
interesse. Assim, aplicando as bases teóricas, pude construir
textos que ora
analisavam discos, filmes ou livros, ora davam conta dos acontecimentos
culturais e artísticos apresentados na UBI e na própria
cidade da Covilhã.
Pessoalmente acredito que o Urbi foi (e certamente será),
para quem o
realizou, um espaço de liberdade e também de responsabilidade.
A liberdade
para perseguir os temas propostos nas aulas, e a responsabilidade
que a
verdade e o tratamento dos factos exigem. A título de
exemplo, recordo a
reportagem que levei a cabo sobre o 25 de Abril na Covilhã,
a qual me
permitiu conhecer (e dar a conhecer) relatos impressionantes
sobre pessoas
comuns, mas de coragem e crenças inabaláveis.
No meu caso concreto, o Urbi et Orbi contribui grandemente para
desvanecer
dúvidas relativamente a opções futuras e
cimentou uma velha paixão pela
palavra escrita.
Esta mesma paixão pela palavra foi prolongada com a minha
entrada para a
produtora televisiva NBP, onde ocupei um lugar no sector da Continuidade.
Atentendo às exigências da estética e da
corência,procedi à revisão dos
guiões a serem fornecidos a actores e equípe técnica.
Nesta "casa" foi-me ainda confiada a anotação
de estúdio (ao lado do
realizador àlvaro Fugulin), na série Jardins Proibídos,
actualmente a ser
exibida na TVI.
Após cinco meses extremamente gratificantes, optei por
sair da produtora,
tendo posteriormente contactado uma companhia teatral/associação
cultural
com 25 anos de historial, no sentido de ser o responsável
pela pesquisa,
divulgação e actualização online
das suas actividades.
As perspectivas de obter o lugar são animadoras qb, faltando
contudo
ultimar algumas questões pendentes.
Paralelamente, estou envolvido num projecto documental, ainda
em fase
embrionária, a ser exibido num dos canais temáticos
da Tv Cabo. A forma como
fui convidado para o projecto é que não poderia
ser mais apropriada a este
depoimento. De facto, foi através do caderno com os textos
publicados no
Urbi, que dei a conhecer a um operador de câmara/realizador
trabalhos da
minha autoria, daí surgindo o convite.
Despeço-me com os votos de continuação do
bom trabalho desenvolvido e já
agora, parabéns para todos os que fizeram e os que continuam
a fazer do Urbi
et Orbi uma realidade.
» Pedro Machado, 96/00
Este jornal on-line tem duas virtudes. Uma visível ao
leitor, pois é para todos os que o lêem um veículo
importante de informação de uma região (Beira
Interior) e que vêm colmatar uma lacuna, pois todos aqueles
que saíram da região, como é o meu caso,
mas que lá deixaram uma parte importante das suas vidas,
só através do Urbi poderão ter acesso àquilo
que é notícia na cidade que foi nossa durante anos.
A outra virtude, oculta para o leiror comum, é que este
orgão de informação é também
um orgão de formação.
Eu que tive oportunidade de lá trabalhar pude aprender
as técnicas jornalísticas inerentes a todo este
processo de elaboração de uma edição
semanal de um jornal, desde a distrubuição de trabalho,
passando pela recolha de depoimentos, até à sua
saída. Mas pude também aprender através
do contacto com um leque muito variado de pessoas aquilo que
hoje pouco se ensina nas ecolas e universidades, que é
o aspecto (muitas vezes esquecido) da relação humana
entre as pessoas. Aprende-se muito quando se fala com o Reitor
da UBI, quando se fala com os habitantes do Bairro da Biquinha
que receberam uma casa da Câmara, quando se fala com o
Presidente da República, quando se fala com os taxistas
da Covilhã que reclamam melhores condições
de trabalho. Esta é uma das virtudes do Urbi, que só
quem lá trabalhou pode testemunhar: o valoroso e cada
vez mais raro contacto com o próximo.
Para terminar, gostaria de fazer referência àquele
que foi o mentor deste jornal, e diga-se de muitos eventos semelhantes,
o Prof. Fidalgo. Para ele um grande abraço.
Obrigado ao Urbi. E parabéns!
» Rodolfo Pinto da Silva, 96/00
Quando entrei, em 1996, no curso de Ciências da Comunicação
da UBI, verifiquei, com uma certo espanto, que a Universidade,
que formava futuros jornalistas, não tinha um jornal onde
os alunos experimentassem o ritmo da profissão. Quatro
anos mais tarde, o aparecimento do Urbi@Orbi veio colmatar essa
falta e só pecou por tardio. Considero-o um dos melhores
projectos da UBI, para o qual me orgulho de ter trabalhado. Correndo
o risco de ser pouco original, quero desejar muitas e felizes
edições para o jornal e que ninguém, alunos
e professores, deixe morrer aquilo que pode ser uma excelente
escola de jornalismo.
» Sandra Cunha, 96/00
Quando entrei, em 1996, no curso de Ciências da Comunicação
da UBI, verifiquei, com uma certo espanto, que a Universidade,
que formava futuros jornalistas, não tinha um jornal onde
os alunos experimentassem o ritmo da profissão. Quatro
anos mais tarde, o aparecimento do Urbi@Orbi veio colmatar essa
falta e só pecou por tardio. Considero-o um dos melhores
projectos da UBI, para o qual me orgulho de ter trabalhado. Correndo
o risco de ser pouco original, quero desejar muitas e felizes
edições para o jornal e que ninguém, alunos
e professores, deixe morrer aquilo que pode ser uma excelente
escola de jornalismo.
» Tânia Pinto, 96/00
Nem parece que foi há um ano que nos juntámos todos
(alunos e profressores) numa sala do pólo do Ernesto Cruz.
Estava para nascer um jornal digital! Concebido na sua íntegra
por professores, alunos do atelier e apaixonados da escrita e
da informação! Uma iniciativa inédita em
Portugal, protagonizada pela Universidade da Beira Interior.
Hoje trabalho em televisão, porque apesar de gostar muito
de imprensa escrita, o mundo audiovisual é, para mim,
mais aliciante!
Que este primeiro aniversário do urbi seja o início
de muitos! Boa sorte! |