.


 

Crescimento, Competitividade e Emprego
no Portugal Contemporâneo

Esta palestra teve por objectivo promover uma reflexão conjunta àcerca das perspectivas futuras para os jovens licenciados no mercado do trabalho. Entre os oradores, estiveram presentes Chorão da Fonseca, presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), e Paula Paulino, socióloga da DELPHY

No mundo em que vivemos, "a competitividade é cada vez maior" - refere Chorão da Fonseca. "O espaço torna-se cada vez mais global e é necessário estar preparado para novos modelos, novos desafios".
O Centro profissional tem à disposição dos cidadãos várias medidas de inserção profissional. Os estágios profissionais e os cursos de qualificação inicial para desempregados são algumas das acções desenvolvidas. Porém, "embora o desemprego tenha vindo a decrescer nos últimos três anos, o problema coloca-se no desemprego envelhecido, que possuí baixos níveis de qualificação. Neste sentido, têm vindo a desenvolver-se medidas directas para que a situação possa ser resolvida ou atenuada".
Segundo o presidente do IEFP, "é bom que o emprego seja competitivo. O trabalhador deve tornar-se necessário à organização, bem como produtivo, pois só assim é que o emprego e a organização se mantêm". "Hoje não há nada certo, os empregos para toda a vida já passaram à história" - sublinhou.
A inexperiência é um factor a combater pelos jovens licenciados. "É a inexperiência que faz com que muita gente não consiga vingar no mercado de trabalho".
Chorão da Fonseca deixa ainda um aviso: " As escolas têm de dotar os seus alunos de competências básicas sustentáveis ao longo da vida. No aspecto cientifico-tecnológico, as pessoas devem sair das Universidades preparadas para exercer qualquer tipo de profissão ou, pelo menos, saber dar resposta às necessidades. A prevenção começa no sistema formal de ensino, e depois na prevenção das pessoas ao longo da vida, relativamente à auto-formação".
Segundo Paula Paulino, socióloga já inserida no mundo do trabalho, "a realidade laboral é diferente daquilo que estudamos nas Universidades. Temos de nos ajustar à organização e às próprias necessidades de mercado".
"A competitividade é cada vez maior e as empresas procuram obter a maior qualidade ao mais baixo custo" - referiu.
Assim, "é fundamental estarmos preparados para os desafios, estando plenamente conscientes que a competitividade existe, e que o nível de exigência é cada vez maior".

VOLTAR

 
.

 Primeira Ubi  Covilhã  Região  em ORBita  Cultura  Desporto Agenda