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Polítécnico
prepara cursos
Escola Superior de Saúde
à espera do relatório final
O presidente do IPG assegura
que a criação da Escola Superior de Saúde
apenas aguarda o relatório final para poder avançar.
Enfermagem e quatro cursos na área das Tecnologias da
Saúde fazem parte da proposta
A Escola Superior de Saúde da Guarda (ESSG), integrada
no Instituto Politécnico, vai ser uma realidade.
A garantia foi, recentemente, reiterada ao presidente do Instituto
Politécnico da Guarda (IPG), José Alves, segundo
o qual o processo está apenas dependente da entrega do
relatório final, após o que será desencadeado
o respectivo desenvolvimento. "Está definido que
as Escolas Superiores de Enfermagem serão integradas nos
Politécnicos. Nós iremos fazer a proposta da criação
da Escola Superior de Saúde, que vai integrar Enfermagem
e mais quatro cursos na área das Tecnologias da Saúde",
afirma o presidente.
José Alves refere que os cursos na área das Tecnologias
da Saúde têm vindo a ser equacionados com o Instituto
Politécnico de Castelo Branco: "Para que não
haja, na nossa região, cursos sobrepostos. Assim, os que
forem leccionados na Guarda não serão ministrados
em Castelo Branco e vice-versa". No corrente mês realizaram-se
já dois encontros com responsáveis dos Politécnicos
e Escolas Superiores de Enfermagem da Guarda e de Castelo Branco,
de onde resultou a necessidade de serem feitos alguns estudos
de forma a serem definidos os critérios que estabeleçam
a criação dos referidos cursos. "Numa estreita
colaboração com o Hospital da Guarda, os cursos
terão de ter em conta as necessidades regionais",
defende José Alves. Nesses encontros foi também
analisada a disponibilidade dos equipamentos que possam contribuir
para apoio aos cursos a criar. "Isto para se poder efectuar
um aproveitamento racional dos recursos técnicos e humanos
que existam", sustenta.
Explorar as "afinidades científicas"
Os cursos com afinidades científicas devem, assim, ficar
na mesma Escola: "Por exemplo, se decidirmos que o curso
de Fisioterapia fica na Guarda (o que poderá acontecer),
os cursos que têm afinidade científica com o anterior
são, no caso concreto, Terapia Ocupacional e Terapia da
Fala. São áreas que utilizam o movimento como forma
de actuação".
Situação que, a juntar às condições
existentes no curso de Educação Física,
com laboratórios bastante desenvolvidos, um pavilhão
novo previsto e instalações de fisioterapia para
apoio a atletas de alta competição, pode definir
a repartição de áreas entre a Guarda e Castelo
Branco, completa o presidente do IPG. Na futura Escola Superior
de Saúde, para além de Fisioterapia, Cardio-Pneumologia
pode ser outros dos cursos a leccionar, sendo igualmente referenciado
como hipótese o curso de Radiologia.
A ESSG vai, em principio, ocupar as actuais instalações
da Escola Superior de Enfermagem que, entretanto, devem ser ampliadas.
"Com os quatro novos cursos projectados, a frequência
de alunos vai passar dos actuais 350 para cerca de 1000. Mesmo
que algumas aulas possam ser leccionadas no campus do IPG, a
relação privilegiada terá que ser com o
Hospital", sublinha José Alves.
NC / Urbi et Orbi
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