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A realização desta prova "colocará a Covilhã no centro das atenções dos media"


<Grande Prémio PT - Rota do Marquês>
Uma alternativa à "Volta"

Realiza-se entre quarta-feira, 15, e sábado, 18, a prova de ciclismo Portugal Telecom - Rota do Marquês, que liga Oeiras à Covilhã. Segundo afirmações de Carlos Pinto, "este evento é o resultado de uma proposta apresentada há cerca de cinco meses à autarquia de Oeiras no sentido de uma aproximação entre as duas cidades", que estão envolvidas, também, num processo de geminação.
A realização desta prova, "colocará a Covilhã no centro das atenções dos media, o que proporcionará uma visibilidade nacional", diz Carlos Pinto, assegurando ainda, estar garantida "uma hora diária de transmissão televisiva pela RTP". O edil covilhanense afirma, ainda, ser "intenção da Câmara Municipal da Covilhã (CMC) levar a cabo esta prova todos os anos", sendo que na próxima edição, o pelotão partirá da cidade serrana par chegar depois a Oeiras. Carlos Pinto salienta ainda o facto de esta prova "poder vir a tornar-se um clássico do ciclismo nacional e internacional, e", acrescenta, "apresentar-se como uma alternativa à Volta (a Portugal), sempre que ela decida não passar pela Covilhã".
Segundo o NC conseguiu apurar, o custo total da prova será de cerca de 35 mil contos, 20 mil dos quais investidos pela PT, principal patrocinador, e restantes 15 mil pelos municípios envolvidos, destacando-se aqui os de Oeiras e da Covilhã, que comparticiparão com a maior parte.

Uma preparação para o "Giro"

Um dos trunfos deste GP Portugal Telecom - Rota do Marquês, é o número de equipas e atletas envolvidos, que, segundo a Produção de Actividades Desportivas (PAD), empresa organizadora da prova, pode superar os valores da Volta a Portugal. Além da quantidade, a organização aposta também na qualidade, sendo que, além de formações como as do Benfica, actual detentor do título da Volta a Portugal, do Boavista e do Maia, já estão certas equipas bem cotadas a nível internacional como a Festina, a Kelme, a Banesto e a Mapei, que apresentam aqui alguns de seus corredores principais com o objectivo de preparação para o "Giro de Itália". Esta situação, segundo a PAD, deve-se ao facto, de ao contrário das anteriores provas do GP Portugal Telecom, que privilegiaram as etapas planas, preferidas pelos sprinters, esta edição, ao adoptar a Rota do Marquês, torna a prova mais polivalente e multifacetada, dando, assim a oportunidade de testar tanto os velocistas como os trepadores.
Assim, se as duas primeiras etapas (de Oeiras à Marinha Grande, e daqui ao Pombal), são favoráveis aos "roladores" e sprinters, já a terceira etapa (do Pombal às Penhas da Saúde), com os seus 200 Km e a meta a 1565 metros de altitude, será a mais dura e servirá para por à prova os especialistas de montanha. Para o último dia de prova fica reservado um "contra-relógio" com cerca de 23 Km, do Tortosendo à Covilhã, que, segundo Carlos Pinto, serve para "derrubar a ideia de que o ultimo dia de prova é para passear a camisola".

Alexandre S. Silva
NC / Urbi et Orbi






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