Voltar à Página da edicao n. 414 de 2008-01-01
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Marta Gouveia e Teresa João na festa de fim-de-ano organizada por elas e pelos seus amigos

Torre de Moncorvo: Festas particulares fazem tradição

Em Torre de Moncorvo, a noite de fim de ano é passada em casa dos amigos até à meia-noite. Depois os jovens saem e optam pelos bares da vila para acabar a noite

> Margarida Alves

Para festejar a noite de final de ano a Câmara Municipal de Torre de Moncorvo organiza, todos os anos, uma celebração aberta a toda a população. Contudo, os jovens continuam a preferir organizar as suas próprias festas em casas ou garagens de amigos, fazendo com que o divertimento comece antes de dia 31 de Dezembro, com a preparação da festa.
Os mais novos preferem passar a passagem de ano juntamente com os amigos pois a celebração é para eles um motivo de divertimento: “a família não é muito virada para a diversão e com os amigos a festa é maior” refere Marta Gouveia, 22 anos. Teresa João, 20 anos, acrescenta que os familiares “deitam-se muito cedo” o que não dá para aproveitar o reveillon ao máximo. Carla Marcos, 20 anos, salienta ainda que o importante do fim de ano é estarem “todos juntos”.
A organização da festa de final de ano é levada a cabo pelo grupo. “Organizamos um jantar caseiro com muita comida e bebida”, explica Teresa João. Geralmente, para além da comida que confeccionam na casa escolhida, ainda trazem sobremesas e salgados de casa. Como é sempre muita comida “no final da noite regressamos onde começou a festa, e já meio cansados acabamos com os restos enquanto vemos um filme” acrescenta Carla Vilela, 21 anos.
Quando chega a meia-noite, para além das 12 passas e do champanhe, os jovens sobem a cadeiras para a contagem decrescente, do cimo das quais têm que descer com o pé direito. Em seguida espanta-se o ano velho ano com o bater dos tachos e tiros para o ar. Para atrair a boa sorte no novo ano os jovens acreditam que a cor da roupa interior é muito importante e este ano a cor escolhida é o amarelo, pois diz-se que o azul atraí sorte aos mais velhos e o amarelo aos mais novos.
Depois da meia-noite é altura de sair à rua. Todos os bares da vila organizam festas com um tema ou uma bebida em especial e onde todos se encontram para continuar a festejar o novo ano. Nos bares, os jovens aproveitam para conviver com pessoas que “não nos são tão próximas e que nem vemos há algum tempo” e para “dar um pezinho de dança” explica Carla Vilela. O reveillon é classificado como “uma festa dos amigos” e por isso velhos ou novos “todos o devem festejar” refere Teresa João.

 

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Marta Gouveia e Teresa João na festa de fim-de-ano organizada por elas e pelos seus amigos
Marta Gouveia e Teresa João na festa de fim-de-ano organizada por elas e pelos seus amigos


Data de publicação: 2008-01-01 00:00:01
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