Voltar à Página da edicao n. 387 de 2007-07-03
Jornal Online da UBI, da Covilhã, da Região e do Resto
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O futuro do Parque de Ciência e Tecnologia passa por novas áreas de investimento em energias renováveis e saúde

O futuro do Parkurbis

O Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã – Parkurbis está em funcionamento há quase três anos. Para os próximos tempos está prevista a construção de um novo edifício que irá acolher cerca de 35 empresas e também a criação do Parkurbis Medical.

> Eduardo Alves

Um dos mais recentes pólos de ligação entre as empresas e as universidades está agora em fase de crescimento. Depois das primeiras empresas e dos passos iniciais, o Parkurbis prepara-se apara expandir a sua área logística e receber empresas de novas áreas.
Para quem está dentro da incubadora de empresas, este é apenas mais um passo no funcionamento normal da instituição.
José Carlos Correia, da Consispro, uma das primeiras empresas a estar sedeada no Parkurbis, “a partir de um determinado período de funcionamento o Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã começou a conseguir passar a imagem daquilo que facto era e agora as coisas estão a mudar”. Este membro fundador da empresa adianta que “durante o primeiro ano isso não foi muito conseguido porque as pessoas não entendiam bem o que estava ali a surgir e qual o objectivo daquela incubadora de empresas”. Neste ano “já conseguimos explicar melhor às pessoas o que é ali desenvolvido e de que forma”.
Uma das principais vantagens que se podem colocar para quem está no Parkurbis é a de que “acaba por existir uma certa parceria entre as empresas e a própria incubadora e toda a organização”. Prova disso, lembra José Carlos Correia “é o facto de nos nossos cartões de contacto ou em produtos publicitários ou de apresentação dos nossos serviços referirmos sempre o Parkurbis e também esta organização referir sempre as nossas empresas”.
Este licenciado em Engenharia da Produção e Gestão Industrial (EPGI), pela UBI não tem dúvida em afirmar que “estar no Parkurbis é estar no local onde as coisas acontecem”. Segundo o mesmo “é ali que podemos ver a produção dos nossos concorrentes e temos a pressão de fazer mais e melhor. Se tivermos ali os nossos concorrentes acabamos por, em conjunto, criar uma força conjunta e uma produção maior”. José Carlos Correia espera que “no futuro, o Parkurbis se torne um pólo de desenvolvimento tecnológico”.
Também do futuro deste parque fala Mário Raposo. Um dos membros que constituiu os primeiros estudos para a criação desta estrutura, em 1998, acredita que os objectivos iniciais que passam por “contribuir para a mudança do padrão competitivo da nossa região e para o aparecimento de empresas de base tecnológica” está a ser conseguido a cada dia. O vice-reitor da UBI garante que “o projecto foi um sucesso e todo o espaço para empresas está ocupado e existem já propósitos para a implantação de maiores empresas”. Por todas estas razões, Mário Raposo acredita que “no futuro, a médio, longo prazo, temos de continuar a ligação entre o Parkurbis e as empresas e a própria UBI. Isso é fundamental, até pela exigências das nova legislação para as universidades, com estas a terem uma maior abertura para as empresas e captação de fundos e financiamentos”.

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O futuro do Parque de Ciência e Tecnologia passa por novas áreas de investimento em energias renováveis e saúde
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Data de publicação: 2007-07-03 00:00:00
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