Volta a estar em discussão a temática das maternidades. Ana Manso, que desempenhou funções de deputada nacional eleita pelo PSD no círculo da Guarda, vai agora presidir ao conselho de administração da Unidade Local de Saúde da Guarda.
Em declarações à Rádio Cova da Beira, Manso aponta como uma das suas grandes prioridades, enquanto responsável por aquela ULS, “a continuidade da valência de obstetrícia” na unidade de saúde instalada na Guarda. Para a antiga deputada e presidente da concelhia, é tampo dos habitantes daquela zona se unirem “para que escolham a maternidade da Guarda para a realização de partos". A Organização Mundial de Saúde aponta para a realização de 1500 partos por ano, como mínimo aceitável para a continuação em funcionamento deste tipo de serviços. Daí que o apelo de Manso vá no sentido de levar a que o maior número de pessoas escolha aquele hospital para o nascimento dos seus filhos. Ana Manso espera agora poder realizar uma forte aposta no serviço de obstetrícia.
Ainda em declarações à mesma estação, Manuel Teixeira, secretário de Estado da saúde, garantiu que o processo de resolução deste tema tem de avançar. Para o político “a média de 600 partos é um número reduzido para justificar a existência de três serviços num raio de 100 quilómetros”. Daí que, das três maternidades existentes, alguma terá de encerrar.