A entrega dos diplomas aos alunos que terminaram as suas formações como quadros técnicos intermédios foi um dos pontos altos vividos pela Aftebi, nos últimos tempos. Braz Costa, responsável por esta estrutura sublinha que “este é um momento muito importante não só para a escola, como para todos os seus alunos”.
O engenheiro que agora dirige a esta instituição garante que os objetivos traçados aquando da sua criação, há 14 anos, estão a ser cumpridos. Braz Costa recorda que “já na altura havia mais licenciados do que quadros intermédios e tal facto trazia alguns condicionantes às empresas.
O encerramento das escolas industriais e comerciais levou à extinção destes recursos humanos”. Daí a necessidade da criação deste tipo de escolas e da formação profissional ministrada. Um cenário que leva a que este tipo de organismos forme cada vez mais alunos e estes tenham uma procura assinalável no mercado de trabalho. “Fazer formação no que faz falta e ter sempre essa flexibilização é o objetivo a seguir”, assume o responsável. Uma outra vertente “é direcionada para setores com forte resposta às necessidades das empresas. Somos uma escola que vê quase a totalidade dos seus alunos a ter colocação no mercado de trabalho”, declara Braz Costa.
No trabalho diário desenvolvido pelos docentes deste organismo “temos avançado com algumas carreiras aos jovens, explicamos o que é a indústria e as modificações desta, tudo com o sentido de os ajudar a estudar e encontrar um caminho certo”. O trabalho desenvolvido pela escola, para os responsáveis, tem também vindo a colmatar algumas necessidades específicas da indústria. “Há hoje apenas uma universidade a fazer formação superior em Engenharia Têxtil, nisso jogamos um papel fundamental e formamos quadros intermédios para esta indústria”. É nesta formação e noutras semelhantes que a UBI tem sido parceira “desde a primeira hora”.
Pedro Matias, secretário de Estado do emprego, parece ter gostado do que ouviu nesta cerimónia e referiu que “o trabalho desempenhado por estas escolas na formação de quadros destinados a áreas vitais é dos mais louváveis”. Para o titular da pasta da formação, “a empregabilidade é uma das nossas maiores preocupações que encontra nestes casos exemplos de solução, daí o Governo pretender avançar com um forte apoio à formação profissional”, atesta.