A iniciativa, que conta com música ao vivo, cinema, debates, teatro e tarde infantil, “é o resultado do desafio que o PCP e a Humorgrafe colocaram a mais de cem cartoonistas e caricaturistas de diversos países, para que a partir da sua própria reflexão filosófico-humorística, pudessem traçar o seu olhar crítico com humor”  refere a organização. Na abertura, dia 6 de dezembro, esteve presente Osvaldo Macedo de Sousa, investigador nacional e internacional na área do cartoon e responsável pela Humorgrafe, que salientou o facto de haver uma preocupação do Partido Comunista em meditar sobre um momento de crise. O convidado referiu que a questão fundamental para ultrapassar esta conjuntura difícil é ter humor e saber rir.
Na cerimónia de abertura, em que estiveram cerca de duas dezenas de pessoas, Patrícia Machado, responsável da organização regional do PCP, afirmou que a exposição é a prova que a traço de humor é possível as pessoas afirmarem a sua posição. “Os artistas desempenham aqui um papel fundamental na luta contra a intensificação e aumento da exploração, exigindo efetivamente uma vida melhor através do humor. Neste sentido, passam a sua mensagem através da tela.”
A exposição reúne nomes conhecidos na área do cartoon a nível mundial como Zé Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Cartoonistas, César Évora, Valery Momot, René Bouschet, Lubomir Kotrha, entre outros. Para além da exposição, a iniciativa conta com uma feira do livro na qual estão presentes várias editoras e onde são vendidos livros manuseados e discos de vinil. O encerramento do programa está marcado para dia 16 de dezembro e estão a ser preparadas algumas surpresas como afirma Aníbal Cabral, responsável da organização concelhia da Covilhã.