Decorreu no passado dia 29 de Novembro no Teatro das Beiras na Covilhã uma mostra que deu a conhecer alguns criadores locais dentro das artes performativas.
O1º andar tem mostrado desde 2009 um conjunto de novos criadores dentro das artes e do espetáculo. O objetivo deste espaço é privilegiar aqueles que começam agora a sua vida profissional dentro de uma área tão difícil como é a Arte, tendo em conta que este tipo de iniciativa já apresentou talentos que hoje em dia são nomes conhecidos no mundo das artes e do espectáculo, como refere em comunicado a Quarta Parede, associação de artes performativas da Covilhã. “É com agrado que constatamos ter já apresentado criadores que começam a ser uma mais-valia no tecido artístico, como Ana Santos & Miguel Rato, David Marques, Dinis Machado, Filipe Moreira, Joana Barrios, Liliana Costa, Mariana Pimentel, Sofia Dinger, Teresa Silva & Elisabete Francisca”, disseram.
No Teatro das Beiras, na Covilhã, esta mostra, que vai já na terceira edição, serviu para mostrar o trabalho que os novos profissionais estão a desempenhar neste meio, “contribuindo para que os mais jovens sejam portadores de uma herança cultural”. “Estamos certos de continuar a abrir espaços para novos criadores, tanto em Portugal como na Europa, e contribuir para que os mais jovens usufruam de uma imensa herança cultural”, referem.
Nesta mostra foram apresentados os trabalhos de Tiago Cadete e Raquel André, e de Raquel Castro. O primeiro trabalho apresentado é uma peça de teatro intitulada NO Digital, que faz referência a cartas, e à correspondência. A peça é acima de tudo um colecionismo de memórias, as que não tivemos, as que lemos e as que criamos.
Quanto a Raquel André apresentou também uma peça de teatro com o título Os dias são connosco, uma carta-vídeo de uma mãe para uma filha. Um retrato de uma mulher e do mundo que a rodeia filmado ao vivo para ser visto no futuro. Um espetáculo sobre o dia de hoje com tudo aquilo que este encerra: amor, política, realização profissional, maternidade, rotina, desejos, dinheiro, família, medos, segredos, expectativas, dúvidas…
Durante a passada semana além da Covilhã esta mostra também passou por Castelo Branco, onde foram apresentados mais dois trabalhos, um de Carolina Fernandéz, Ní príncipes ní hóstias, e uma dança de Anaísa Lopes, Corpo (I) Lógico.