A reabertura do segundo e último grupo de convidados na sexta-feira, dia 25 de Novembro, começou às 17h45 no Anfiteatro da Parada, tendo como moderador Urbano Mestre Sidoncha, docente de Filosofia.
A primeira intervenção teve como título “Drawing and project: tradition and innovation. The place of Drawing in the project methodology ”, da autoria de Paula Tavares, Maria João Félix e Pedro Mota Teixeira, pertencentes ao Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. Esta investigação organiza o desenho de acordo com a utilidade do mesmo. Pode ser visto como desenho em si, algo que chega a todos como o conhecemos mas pode também ser aplicado, servindo de veículo e projeto.
A segunda apresentação intitulava-se “Design e pensamento lateral no ensino, para o estímulo da criatividade” de Liliana Jesus, Rosa Maria Oliveira, do Departamento de Comunicação e Arte, da Universidade de Aveiro e Isabel Amorim, da Escola EB 2,3 Florbela Espanca. As autoras acreditam que o design pode servir como estímulo para a criatividade dos alunos complementando a ideia dizendo que a função da escola é gerir o pensamento.
O terceiro projeto a ser apresentado foi “A alma dos objectos”, de Manuel Albino, Paulo Simões e Cláudio Ferreira, do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. Este trabalho focou-se nas interacções entre sujeito e objecto. Seguiu-se Maria Figueiredo, docente na Creative University, com uma apresentação intitulada “the fine arts, an important contribution for the design studies”. A investigadora o abordou a influência que a arte tem no desenho.
O espanhol Antoni Mañach, professor na Escola Superior de Desenho em Barcelona, apresentou uma comunicação com o tema “Assignatures conceptuales: herramientas para proyectar”. Numa exposição muito informal, o investigador falou da função do designer e da necessidade de pensar o sistema de cada objecto. Carlos Bártolo, da Universidade Lusíada de Lisboa, encerrou o painel com a comunicação "A Campanha do Bom Gosto ou Análise de uma Tentativa de Doutrina Estética num País Autoritário". Neste trabalho, o autor debruçou-se sobre o período entre 1941 e 1949 em Portugal, realçando aspectos como o bom gosto da época.
Posteriormente foi a vez de Sara Velez Estevão da Universidade da Beira Interior e a sua matéria “Objectos de informação. Notas para uma discussão fenomenológica do design de comunicação” explicando a influência que a temática central tem no comportamento. Por fim, Pedro Cortesão Monteiro Docente na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa explicou “O Desafio do Design” onde a mensagem principal era “tornar evidente o evidente”. Pedro Monteiro mostrou-se também inquieto com a inexistente preocupação no design por parte do novo Governo. Finaliza a sua exposição com a ideia que “Tornar evidente o evidente” é trabalho do designer. Designa 2011 voltou a receber mais convidados no sábado entre os quais Inma Jiménez da Universidade do Pais Vasco e Renato Bispo da Universidade de Aveiro.