“Deixem Passar o Homem Invisível” foi o livro que permitiu a Rui Cardoso Martins ser reconhecido a nível literário. O seu primeiro livro “E Se Eu Gostasse Muito de Morrer”, publicado em 2006, rapidamente se tornou um best-seller.
O escritor produz também roteiros de comédia para a televisão, tendo sido um dos co-autores dos textos para o programa contra-informação. No cinema destaca-se a sua participação escrita do guião para o filme “Zona J”. Ainda a distinguir foi ter participado como co-autor em “Herman Enciclopédia”, tendo também colaborado com o programa “Conversa da Treta”. Rui Cardoso Martins é actualmente cronista do jornal Público.
O livro “E se eu gostasse muito de morrer” conta a viagem de um advogado, cego desde criança, e de um menino escuteiro, através de uma Lisboa subterrânea, para onde foram impelidos depois de uma enxurrada enquanto à superfície se tenta encontrar forma de os resgatar.
O segundo livro “Deixem passar o Homem invisível” foi um sucesso na Hungria. Manuel Silva Ramos, apresentador do Café Literário explica o sucesso do livro “por retratar muito bem a província portuguesa, assumindo deste modo uma similaridade com a vida dos húngaros”. No livro estão retratados vários episódios de tentativas de suicídio, em que o final é um dos grandes momentos deste romance.
As «violentas críticas» à Igreja, a Fátima, ao Papa são características identificadoras dos livros de Rui Cardoso Martins. Esta marca na sua literatura surge porque o escritor considera que “não se resigna e é o que todos nós temos de fazer. Acredita na universalidade, mas é cheio de espírito crítico”. Com dois livros publicados pela editora D. Quixote, o escritor tem previsto para breve o lançamento do seu terceiro romance.