Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Público interage com jogos em 3D
· quarta, 23 de novembro de 2011 · @@y8Xxv Projetos de alunos do mestrado em Design Multimédia da UBI foram exibidos no LIMI e mexem com a intuição dos visitantes. |
Toque e movimentação dos dedos, jogo multitouch gera curiosidade |
21966 visitas Um jogo multitouch que tem por objetivo iluminar uma cidade a partir de linhas: é este o objectivo do LCity, um dos jogos que integrou a exposição no LIMI, Laboratório de Instalações Multimédia Interativas, no dia 14 de novembro de 2011. “Há um gerador de energia que vai gerar uma linha e essa linha é como se fosse um fio de eletricidade e nós vamos ter que fazê-lo passar por todas as luzes de modo a acendê-las”, é assim que Bruno Mateus, um dos criadores do LCity, explica a dinâmica do jogo. Como só uma linha não dá para acender todas as luzes, existem divisões que ao serem puxadas para a linha inicial partem-na e assim criam-se outras. Bruno demonstra que cada nível tem um número limitado de divisórias e quando se consegue acender todas as luzes da primeira fase aquela zona da cidade fica acesa e desta forma, passa-se para a fase seguinte. Consoante o nível vai aumentando o grau de dificuldade. “De um nível para outro há sempre mais luzes, que são colocadas em pontos estratégicos para aumentar o grau de dificuldade. De modo a não dificultar muito, mas também não ser muito acessível para fazer mesmo as pessoas a pensar”, refere ele. No canto inferior do jogo também há um botão de ajuda, caso o jogador necessite, diz. Filipe Martins também faz parte da equipe que desenvolveu o Lcity e destaca que foi concebido para uma cadeira do primeiro ano do mestrado. Para chegar ao projeto como ele está fizeram uma série de pesquisas como todos os tipos de jogos que trabalham com o sistema multitouch. “Fomos interagindo cada vez mais, implementamos soluções para o utilizador ficar contente com o objetivo final”. Segundo Bruno Mateus, a participação das pessoas foi pequena, mas quem foi ficou interessado e gostou de ver. Geralmente gostam de saber o que é desenvolvido na universidade, garante ele. Paulo Dias que esteve na mostra e interagiu com o jogo, gostou do que viu: “Isso é para se fazer com calma, mas é interessante, é giro. O projeto é muito bom, muito intuitivo, dá vontade de mexer”, diz. Paulo Dias acha que deveria ter todos os anos esse tipo de mostra, mas é necessário se fazer num sítio mais central para se terem acesso mais imediato. Bruno Mateus e Filipe Martins, autores do projecto, explicaram que após a mostra o projeto não fica exposto no laboratório, no entanto quem quiser vê-lo deverá contactá-los para que agendem uma visita. |
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