Foram apresentadas diversas formas de gestão do tempo aos estudantes da UBI, que uma semana após o fim da Recepção ao Caloiro se encontram atarefados: as frequências estão cada vez mais próximas e o tempo parece não render. Durante a apresentação foram sugeridas várias dicas de distribuição de tarefas pelo tempo disponível, como por exemplo uma planificação diária e semanal, a urgência dos assuntos e as prioridades de cada pessoa. Também foi sugerida a prática de exercício físico, uma vez que estimula a concentração e previne estados de ansiedade e stress.

            “Os estudantes não conseguem gerir o tempo”, argumenta Paulo Pessoa, psicólogo clínico e da saúde no GAPES e orador neste colóquio. O psicólogo alerta para a necessidade de definição de prioridades e da realização de um planeamento diário e semanal das tarefas, para que a resposta face ao trabalho seja melhor. Refere também a importância dos tempos livres, pois um aluno só consegue ser eficaz com todas as suas necessidades físicas e intelectuais satisfeitas. Paulo Pessoa lembrou também que o tema deste mês não foi escolhido ao acaso, pois foi feito um levantamento sobre a maneira como os alunos do primeiro ano geriam o seu tempo, e o resultado não foi animador. Agora que terminaram todos os festejos académicos, o trabalho árduo começa e esta palestra surgiu para os auxiliar a dar uma resposta mais eficaz ao que aí vem.

             “Tenho uma vida bastante agitada e com a latada não conseguia gerir todas as minhas atividades”, explica Ana Bidarra, aluna do primeiro ano do curso de Marketing. Uma vez que é trabalhadora estudante, precisava de soluções para a sua falta de tempo, sendo esta a principal razão que a trouxe a esta palestra. No final saiu satisfeita e referiu com agrado “venha o próximo.” Liliana Gato também aluna da UBI e trabalhadora deslocou-se ao auditório da Biblioteca para “comprovar se fazia uma boa gestão do meu tempo”. Saiu da sala satisfeita, pois considera-se uma pessoa ocupada e que consegue realizar tudo aquilo a que se propõe.

            No final da sessão foi proposto um momento de discussão entre o orador e a plateia, onde cerca de três dezenas de estudantes apresentaram alguns dos seus problemas e pediam soluções para os mesmos.