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Amor Vilão promovem álbum na Covilhã
· quarta, 16 de novembro de 2011 · A convite da AAUBI, Cifrão apresentou o seu mais recente projecto, um álbum de rock inspirado no lado mais negro da sua vida |
Atuação da banda Amor Vilão na recepção ao caloiro 2011. (Fotografia: Tiago Pinheira) |
21992 visitas Vitor Fonseca, ex-dzrt aproveitou a vinda à cidade para promover o seu mais recente projecto, Amor Vilão. O álbum de estreia foi o resultado de quatro anos de composição e produção. Durante um ano, o cantor escolheu o Rio de Janeiro para se dedicar ao projecto: “numa cidade cheia de praias e cheias de sol fui para dentro de uma varanda, fechada e altíssima, sentado no chão com a guitarra e com um caderno à frente para apontar as coisas e compus o álbum assim”, diz Vitor Fonseca, também conhecido como Cifrão. As nove faixas estão ligadas por interlúdios que na visão de Cifrão contam uma história. ”Não são nove faixas separadas, é quase uma história cinematográfica todas as músicas estão ligadas por interlúdios”. Admite que as letras são baseadas no seu percurso de vida, fazendo uma comparação com a obra de Dante Alighieri “Divina comédia - Inferno” a entrada no inferno e a posterior saída. “A serpente é o primeiro vilão da história, Adão e Eva, (…) depois é o coração que representa o amor. O nome surgiu dessa representação que é uma serpente a apertar um coração.” explica Vitor Fonseca quando questionado com o nome da banda. O músico português aproveitou o fim da banda pop para se lançar no mundo do rock. Desde muito novo que as suas bandas de eleição são bandas de metal, como Iron Maiden ou Metallica. A concluir o conservatório em música, o cantor afirma ter várias influências clássicas, bem como da “era grunge”. Apesar de já ter terminado a sua carreira com a banda Dzr’t, Vitor Fonseca diz saber que o publico ainda o vê como um artista pop e por isso decidiu fazer o álbum com mais “muita calma”. Até ao sucesso o processo é lento e que em Portugal tudo se faz gradualmente: “Eu não comecei do zero. Eu não comecei como uma banda emergente que quer funcionar, eu comecei do menos dois. A verdade é essa, que as pessoas conhecem-me mas é tudo mais difícil de furar, porque tenho um passado pop muito grande.”, diz Vitor. Confiante no sucesso da banda, o artista optou por uma carreira rock afastando vários convites para se manter no estilo pop. Todos os músicos foram escolhidos para serem “front men’s”. “Eu gosto muito de bandas onde os protagonistas não só os vocalistas, os Led Zepplin com Jimmy Page que era o guitarrista de eleição, o Angus Young dos AC/DC ou o Slash que é tão importante como o Axl Rose, eu gosto dessa partilha da banda.” Foi neste processo que encontro os elementos de Amor Vilão, André Rodrigues na guitarra, André Silva na bateria, Alex Leão no baixo, Licínio Pereira também na guitarra e Rui Ribeiro no piano, orquestrações e direcção musical. O concerto na cidade da Covilhã ficou marcado pela estreia em recepções e os alunos da Universidade corresponderam às expectativas da banda. |
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