Os responsáveis pela Câmara da Covilhã esperam pela construção de duas novas estruturas da GNR no concelho. Para já, o projeto de um novo quartel para a zona das Penhas da Saúde foi já aprovado pelo executivo municipal e dado a conhecer ao Ministério da Administração interna (MAI), que tutela as forças policiais.
Há vários anos que a Guarda Nacional Republicana refere a necessidade de dois novos quartéis no concelho. As Penhas da Saúde e o Tortosendo são as duas localizações para estas estruturas. Nesse sentido, a autarquia serrana, a GNR e a Direção Geral de Infra estruturas e Equipamentos, tutelada pelo MAI, formalizaram um protocolo no ano passado. No acordo estabelecido a construção destes equipamentos fica entregue à edilidade.
A Câmara da Covilhã aprovou agora o projeto de construção de um destes quartéis na zona das Penhas. A reunião do início do mês serviu para dar luz verde ao projeto que foi agora apresentado à tutela, seguindo-se a construção. Depois de edificados os novos quartéis, estes devem ser alugados pela GNR. Segundo as declarações de Carlos Pinto, presidente da autarquia, à Rádio da Covilhã, a estrutura das Penhas deve ser construída “com fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional , negociados para o caso, aos quais a câmara vai apresentar uma candidatura a 85 por cento do valor total”. Para o social-democrata que dirige a autarquia, a restante verba será assegurada pelo Ministério da Administração Interna.
O quartel das Penhas da Saúde deve começar a ser construído em meados do próximo ano. Um espaço que passará a albergar a brigada de montanha que atualmente está instalada nas antigas torres da Força Aérea no alto da Torre. No caso do Tortosendo, ainda não é conhecida a localização, mas o autarca espera que esta estrutura arranque também em 2012. Recorde-se que a maior vila do Tortosendo ficou sem quartel da GNR há mais de seis anos. Desde essa altura que as forças policiais que prestam serviço àquela população encontram-se instaladas num espaço provisório. Quer a Câmara da Covilhã quer o MAI prometeram, desde então, um novo quartel para os militares, mas até hoje ainda não existe qualquer obra.