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Café Literário com Gabriel Raimundo
Ricardo Tavares · sexta, 4 de novembro de 2011 · Gabriel Raimundo foi o escritor convidado para a quadragésima edição do Café Literário. O escritor da Cova da Beira tem editados livros de romances, crónicas e estórias. |
Gabriel Raimundo, à direita, no café literário de Outubro |
21983 visitas Gabriel Raimundo percorreu um longo caminho até se dedicar à escrita. Estudou na escola Industrial Campos Melo até concluir o sétimo ano. O papel de alferes miliciano punha-o no caminho da guerra, mas recusou o embarque por discordar da guerra colonial e exilou-se em França. Antes do regresso a Portugal exerceu intensa luta contra o fascismo e esteve nove meses preso em Salamanca. A escrita de Gabriel Raimundo é iniciada exercendo a profissão de jornalista, no Jornal do Fundão. Cabo Verde seguiu-se como próxima paragem onde também desenvolveu actividades na área do jornalismo. O trabalho de assessor de imprensa na Câmara Municipal de Évora foi o último, antes de se dedicar inteiramente à escrita. As passagens por França e por Cabo Verde nunca o realizaram, pois refere que “o coração estava sempre em Portugal”. O autor de sete romances é, para Manuel Silva Ramos, apresentador deste Café Literário, um “interlocutor privilegiado das vidas que retrata nos seus livros”. O próximo café literário está agendado para dia 15 de Novembro e recebe Rui Cardoso Martins. O escritor foi galardoado em 2010 com o grande prémio de Romance e Novela Associação Portuguesa de Escritores/Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas com o livro “Deixem Passar o Homem Invisível”. O seu livro “E Se Eu Gostasse Muito de Morrer”, publicado em 2006, rapidamente se tornou best-seller. Rui Cardoso escreve também roteiros de comédia para a televisão, tendo sido um dos co-autores dos textos para o programa contra-informação.
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