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Urbanismo em debate na UBI
Rita Simões · quarta, 2 de novembro de 2011 · UBI O seminário subordinado ao tema A mudança de ciclo: um novo urbanismo" contou com a participação de importantes personalidades de diversas áreas relacionadas com a temática abordada. |
Portugal enfrenta problemas ao nível do urbanismo, devendo por isso apostar numa contenção territorial e moldar simultaneamente uma perspectiva de sustentabilidade, ou seja, deve optimizar-se os recursos e aproveitar o imobiliário nacional, de forma a reabilitar o património do país, garantiu Pedro Guimarães, Presidente da AUP. |
21971 visitas A Faculdade de Engenharias recebeu o 8º Congresso Ibérico de Urbanismo, um evento teve que como objetivo debater o desempenho de um correto planeamento territorial. A iniciativa, que decorreu de dias 27 a 29 de Outubro, foi organizada pelo Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura (DECA) da universidade, em conjunto com a Associação de Urbanistas Portugueses (AUP) e com a Associação Espanhola de Técnicos Urbanistas (AETU). Para além do tema central, os urbanistas ibéricos discutiram três subtemas: “O ordenamento do território e a estabilização dos usos do solo”. “Expansão vs. Contenção – nova cidade; cidade antiga; reabilitar/renovar”, e a “Economia do território e a sustentabilidade”. Durante os três dias de congresso identificaram-se formas de alertar consciências para a função do cidadão no ordenamento do território. Encontrar formas concretas de utilização do solo, sob um exercício de planeamento mais eficaz, era outro fim a alcançar com a iniciativa. Para tal, os especialistas recomendam que devem procurar-se “soluções concretas e operativas”, pois não há “tempo ou espaço para abordagens reflexivas". É necessários “retirar conclusões que ajudem os urbanistas a apontar os caminhos para a prática de um bom urbanismo”, acrescentou Pedro Guimarães, presidente da AUP. Portugal enfrenta problemas ao nível do urbanismo, devendo por isso apostar numa “contenção territorial” e moldar simultaneamente uma perspectiva de sustentabilidade, ou seja, deve “optimizar-se os recursos e aproveitar o imobiliário nacional, de forma a reabilitar o património do país”, garantiu o presidente da AUP. Para Luís Dias, aluno de mestrado no curso de Engenharia Civil, a iniciativa serviu para alargar ideias e refletir sobre a temática proposta, para que no ”futuro o urbanismo seja melhor” e esteja regulado por “um conjunto de regras específicas como meio de evitar a prática clandestina”. O evento contou com a participação de cerca de 150 inscritos e convidados, tanto especialistas portugueses e espanhóis, como a comunidade universitária em geral. |
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