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Data center da PT provoca polémica
· quarta, 2 de novembro de 2011 · Partido Comunista defende o investimento da PT, mas preferia ver o equipamento noutro local do concelho da Covilhã. Os comunistas acusam ainda a Câmara de falta de transparência em todo o processo. |
Mónica Meimôa e Vítor Reis Silva falam sobre a plataforma da PT |
21974 visitas Anunciado como um dos maiores projetos de investimento na região, o Data Center que a Portugal Telecom vai instalar na Covilhã ainda gera polémica. Em conferência de imprensa, o Partido Comunista disse “não estar contra a vinda de um equipamento como o Data Center da PT para a Covilhã”, mas coloca objeções à posição assumida pela Câmara Municipal local: falta de transparência e secretismo sobre os verdadeiros dados do investimento foram algumas das acusações feitas pelo Partido Comunista na conferência que decorreu no passado dia 24 de Outubro no centro de trabalhos do partido. O projeto da Portugal Telecom ficará com sede no atual aeródromo da cidade, que deixará de existir e que, de acordo com o PCP, representa uma mais-valia para o combate a incêndios uma vez que é o único na Beira Interior. Os comunistas gostariam de ver o Data Center noutro local, indicando o Parque Industrial do Tortosendo como uma das possíveis localizações. O município da Covilhã cedeu o terreno por quatro euros e vinte e cinco cêntimos o metro quadrado, quando o valor real neste momento rondaria os sessenta euros o metro quadrado ou então três euros e quarenta cêntimos o metro quadrado se não houver compra daqui a dez anos. “Por esta razão o PCP está contra esta cedência de parcelas à PT e não contra o Data Center na Covilhã” como sublinhou Mónica Ramôa. O número de postos de trabalho a criar também foi alvo da contestação dos comunistas. A PT avança com um número que ronda os 1400, sendo mil postos de trabalho indiretos e 400 diretos. Para o PCP, nada garante que estes postos de trabalho sejam inteiramente para a região uma vez que não têm conhecimento de nenhum estudo que permita chegar a essa conclusão. Vítor Reis Silva falou em falta de transparência por parte da Câmara da Covilhã por não ter revelado todos os contornos de negócio e referiu que a ideia de construir na zona do aeródromo possivelmente já existia no anterior mandato. Neste momento decorre uma petição pública para que não se destrua o aeródromo da Covilhã que já conta com cerca de 2000 assinaturas. O URBI tentou ouvir a Câmara Municipal da Covilhã acerca das críticas do PCP, mas até ao fecho da edição não recebeu qualquer resposta. |
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